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Efeitos da dieta rica em frutose na produção de espécies reativas de oxigênio em um modelo de Lesão Renal Aguda em Zebrafish

Processo: 21/00946-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de março de 2021
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Niels Olsen Saraiva Câmara
Beneficiário:Mariana Abrantes do Amaral
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/05264-7 - Metabolismo celular, microbiota e sistema imune: novos paradigmas na fisiopatologia das doenças renais, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):21/14903-9 - A migração de neutrófilos no eixo rim-fígado em um modelo de NASH induzido por dieta em zebrafish, BE.EP.DD
Assunto(s):Imunologia celular   Metabolismo   Dieta   Frutose   Espécies de oxigênio reativas   Lesão renal aguda   Peixe-zebra   Danio rerio
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Danio rerio | Dieta hiperglicemica | lesão renal | metabolismo | Imunologia celular

Resumo

A Lesão Renal Aguda (LRA) é definida pelo acometimento da capacidade de filtração renal, com perda da integridade estrutural do rim, alterando a função do órgão. A LRA é uma doença complexa com alta taxa de incidência e mortalidade, podendo progredir para uma doença crônica renal. Clinicamente há métodos de avaliar a capacidade renal do paciente, medindo índices de creatinina e nitrogênio no sangue. Contudo, ainda há muitas dúvidas em relação à fisiopatologia da doença. Com o aumento do consumo de industrializados pela população mundial, houve o incremento de alimentos na dieta que, quando em excesso, podem alterar o estado de saúde do consumidor. Dentre esses alimentos, há muitos estudos que indicam o papel da frutose no desenvolvimento de Obesidade, Hipertensão, Diabetes, assim como a disfunção renal. O abuso da frutose precede tais doenças pois sua metabolização é distinta dos demais açúcares. Quando em pequenas concentrações, a frutose é absorvida nas células hepáticas pelo transportadores GLUT2 e GLUT5. Uma vez dentro das células, esse açúcar será metabolizado através da enzima frutoquiinase (KHK). Entretanto, quando ingerida em altas concentrações, a frutose também é metabolizada no tecido adiposo e no rim. Esse processo não apresenta um feedback negativo, sendo assim, quanto mais frutose é ingerida, mais processos serão dedicados pelas células com o objetivo de metabolizá-la, gastando ATP, e consequentemente, acometendo a função mitocondrial que, por sua vez, aumenta a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS). Refletindo ainda, na ativação de NADPH oxidase (NOX). A presença exacerbada de ROS e ativação de NOX são fatores observados na LRA. Contudo, ainda não é clara a relação desses elementos e da frutose na fisiopatologia da doença. Dessa forma, o presente projeto busca avaliar se o alto consumo de frutose pode levar a lesão renal, bem como investigar se a LRA está associada a disfunção mitocondrial e à elevada produção de ROS. Para tanto, será utilizado o Danio rerio, um peixe tropical que apresenta características anatômicas renais análogas aos humanos, sendo também um modelo já bem estabelecido para o estudo de LRA. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
TARGHETTA, VITOR PEDRO; AMARAL, MARIANA ABRANTES; SARAIVA CAMARA, NIELS OLSEN. Through DNA sensors and hidden mitochondrial effects of SARS-CoV-2. Journal of Venomous Animals and Toxins including Tropical Diseases, v. 27, . (17/05264-7, 15/21644-9, 20/04408-8, 21/00946-8)