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Controle sinergético da estabilidade da altura mínima pé-solo durante a fase de balanço do andar: análise pela abordagem da variância não controlada

Processo: 20/11317-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2021
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Paulo Barbosa de Freitas Júnior
Beneficiário:Paulo Barbosa de Freitas Júnior
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Sandra Maria Sbeghen Ferreira de Freitas
Assunto(s):Comportamento motor  Controle motor  Locomoção  Sistema nervoso central  Biomecânica  Variabilidade de marcha 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Andar | Biomecânica | Controle Motor | locomoção | Variabilidade | Controle Motor, Comportamento Motor

Resumo

A altura mínima do pé em relação ao solo (AMPS) na fase de balanço é um evento crítico para o sucesso no andar. Nesse momento o pé se desloca para frente com velocidade 3 vezes maior que a velocidade do centro de massa e passa cerca de 2 cm do solo. Os ângulos das articulações dos membros inferiores de balanço e de apoio e da pelve são importantes para determinar a trajetória do pé e a AMPS. Uma variação pequena em um desses ângulos articulares pode alterar a AMPS e causar um tropeço. Porém, esse tropeço é evitado, pois o sistema nervoso central (SNC) age de forma sinérgica fazendo que uma ou mais articulações envolvidas tenham seus ângulos modificados para compensar o "erro" gerado pelas alterações angulares de outras articulações. Sabe-se que quando o SNC controla diretamente determinada variável de desempenho (e.g., deslocamento horizontal do CM no andar, trajetória do pé na fase de balanço), a variabilidade dos elementos (e.g., ângulos articulares) relevantes para o controle dessa variável é maior que a variabilidade da própria variável de desempenho (variabilidade total dos elementos >> variabilidade da variável de desempenho). A análise da variância não controlada (uncontrolled manifold, em inglês) tem sido utilizada para testar esse tipo de hipótese. No caso do andar, estudos têm sido feitos para testar algumas dessas hipóteses. Por exemplo, foi observado em vários estudos que a variabilidade da trajetória mediolateral do pé é menos do que a soma da variabilidade total dos elementos relevantes para tarefa, no caso, os ângulos segmentares. Por que isso ocorre? Ocorre, pois parte da variabilidade dos elementos não afeta a variável de desempenho, que está sendo controlada. Essa variabilidade boa (VUCM) é importante para garantir a flexibilidade do sistema contra as possíveis perturbações que venha ocorrer durante o andar (e.g., surgimento de um obstáculo inesperado). Outra parte da variabilidade dos elementos interfere no desempenho da tarefa, aumentando a variabilidade da variável de desempenho (controle). Por isso ela é chamada de variabilidade ruim (VORT). No presente projeto, iremos avaliar como os elementos (ângulos articulares) variam tentativa a tentativa para garantir a estabilidade da AMPS em adultos jovens (<40 anos) e mais velhos (>55 anos) no andar em esteira em diferentes velocidades do andar. Iremos medir a variabilidade boa e a ruim e o índice de sinergia (”V, diferença entre VUCM e VORT) para confirmar que o SNC estabiliza a AMPS controlando diretamente os ângulos das articulações relevantes a essa tarefa. Isso será confirmado se o VUCM>VORT e ”V>0. Para alcançar esse objetivo iremos utilizar dados cinemáticos do andar em esteira já coletados e disponibilizados em bases de dados de andar aberta. Esses dados já foram checados e estão apropriados para serem utilizados nesse projeto. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DIAS, MATEUS S.; FREITAS, SANDRA M. S. F.; DE FREITAS, PAULO B.. Multi-Joint Synergy in Foot Height Stabilization Across Different Running Speeds: An Uncontrolled Manifold Analysis. RESEARCH QUARTERLY FOR EXERCISE AND SPORT, v. N/A, p. 10-pg., . (20/11317-9, 21/10105-0)
DE FREITAS, PAULO B.; FREITAS, SANDRA M. S. F.; DIAS, MATEUS S.. Synergic control of the minimum toe clearance in young and older adults during foot swing on treadmill walking in different speeds. GAIT & POSTURE, v. 111, p. 6-pg., . (23/06661-0, 21/10105-0, 20/11317-9)