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Fauna parasitária de juvenis de Arapaima gigas (Pisces) em área de distribuição não-natural no estado de São Paulo, Brasil

Processo: 23/05883-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Igor Paiva Ramos
Beneficiário:Fernanda Gabriela Celestino Dias
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia (FEIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Ilha Solteira. Ilha Solteira , SP, Brasil
Assunto(s):Bacia do Alto Paraná   Parasitos   Pirarucu
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bacia do Alto Paraná | espécies não-nativas | invasões biológicas | Parasitos | Pirarucu | Invasões biológicas

Resumo

Arapaima gigas (pirarucu), espécie de peixe nativa das bacias dos rios Solimões-Amazonas e Araguaia-Tocantins no Brasil, é o maior peixe ósseo dulcícola da América do Sul. Embora seja fortemente explorada economicamente, a espécie ainda é classificada como "Dados Deficientes" na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. Recentemente, sua ocorrência foi registrada para bacia do alto rio Paraná, contudo, o conhecimento sobre seus atributos biológicos nessa área ainda é incipiente. Assim, o objetivo da presente proposta é caracterizar a fauna parasitária de juvenis de A. gigas em área de distribuição não-natural (rio Grande, bacia do alto Paraná, Estado de São Paulo). Para tanto, serão analisados no mínimo 30 espécimes de A. gigas, com tamanho máximo de 50 cm, obtidos por meio de pescadores artesanais da região. Ainda em campo, os peixes serão eutanasiados, individualizados em sacos plásticos, sendo então congelados e encaminhados ao laboratório, onde terão mensurados o comprimento padrão (cm) e massa total (g), e determinado o sexo. Posteriormente, terão sua pele e nadadeiras inspecionadas para a presença de parasitos encistados. Todos os órgãos serão retirados, isolados e examinados com auxílio de estereomicroscópio para a coleta de parasitos. Os parasitos serão processados de acordo com Eiras et al. (2006), análises morfológicas/morfométricas serão realizadas utilizando-se sistema computadorizado de análise de imagem e as identificações taxonômicas serão baseadas na literatura disponível. Será caracterizada a comunidade parasitária componente, e calculadas a riqueza e diversidade de espécies, bem como os atributos parasitológicos prevalência, abundância média e intensidade média de infecção/infestação para cada táxon de parasito. Assim, espera-se fornecer informações relevantes sobre as relações parasito-hospedeiro de A. gigas para águas continentais do estado de São Paulo.

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