Impacto do clima quente no desbalanço hidroeletrolítico, dano renal, hemólise e ativação imune após a maratona.

• Processo: 18/08867-7
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2018
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2018
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia do Esforço
• Pesquisador responsável: Maria Fernanda Cury Boaventura
• Beneficiário: Maria Fernanda Cury Boaventura
• Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Maratona
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: clima quente | dano tecidual | maratona | exercícios de longa distância

Resumo

Estudos anteriores demonstraram alterações fisiológicas induzidas pela exposição ao exercício em climas quentes. Nós investigamos alterações hematológicas e oxidativas e danos teciduais induzidos pela maratona em diferentes condições térmicas. Vinte e seis maratonistas completaram a Maratona Internacional de São Paulo, tanto no clima quente(HE) quanto no temperado (TE).Amostras de sangue e urina foram coletadas 1 dia antes, imediatamente após, 1 dia após e 3 dias após a maratona para analisar aparâmetros hematológicos, eletrólitos, marcadores de dano tecidual e estresse oxidativo. Nos dois ambientes, a maratonapromove desequilíbrio de fluidos e eletrólitos, hemólise, estresse oxidativo, ativação imune e dano tecidual. O desempenho do corredor foi aproximadamente 13,5% menor no HE em comparação ao TE; assim como no HE, houve desequilíbrio de fluidos e eletrólitos, dano renal, hemólise e ativação imune mais pronunciado. Além disso, o estresse oxidativo induzido pela maratona em HE, presume-se que esteja relacionado com a oxidação de proteína / purina em vez de outras fontes oxidativas. Fluido edesequilíbrio eletrolítico e oxidação protéica / purina podem ser importantes fatores responsáveis pela hemólise, dano renal,ativação, e desempenho prejudicado após o exercício a longo prazo em HE. No entanto, sugerimos que o prejuízo o desempenho em HE não foi associado ao dano muscular e à lipoperoxidação. (AU)