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Guerra Fria e Brasil: para a agenda de integração do negro na sociedade de classes

Processo: 18/19390-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2018
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Elizabeth Cancelli
Beneficiário:Elizabeth Cancelli
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ciências sociais  Guerra Fria  Classe social  Negros  Agenda política  Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO)  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ciências Sociais | Guerra Fria | Questão Negra | História da Guerra Fria e das Ciências Sociais

Resumo

Este estudo parte do primeiro grande marco de consolidação da agenda antirracista promovida pela Unesco na década de 1950, para daí rastrear as principais balizas que informaram o esforço de inserção do negro na sociedade de classes, especialmente as transformações das sociedades intituladas de tradicionais, de seus valores culturais, de sua economia e de suas instituições. No que diz respeito às Ciências Sociais, mostramos aqui como a disciplina foi tida como capaz de identificar os pontos essenciais do problema da exclusão do negro e de apontar caminhos para a promoção de mudanças sociais. Mudanças estas consideradas fundamentais na Guerra Fria contra o que se entendia ser nevrálgico na luta travada contra o perigo totalitário. A partir de marcos iniciais solidificados na década de 1950, este estudo analisa a amplificação da agenda antirracista, que informará, de maneira praticamente homogênea, as orientações políticas e acadêmicas ao longo das décadas de 1960 e 1970 para a integração do negro na sociedade de classes. Trata-se, como apontamos neste trabalho, de uma agenda internacional, na qual a "integração do negro na sociedade de classes" constituiu-se como amarra fundamental, e que, no Brasil, contou com a relevante contribuição acadêmica de um dos mais respeitados e sérios intelectuais das Ciências Sociais: o sociólogo Florestan Fernandes. (AU)

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