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Aspectos clínicos, epidemiológicos e histopatológicos do carcinoma hepatocelular em pacientes submetidos a transplante hepático

Processo: 18/16318-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2019
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Eny Maria Goloni Bertollo
Beneficiário:Eny Maria Goloni Bertollo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Transplante de fígado  Epidemiologia  Fatores de risco 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Epidemiology | liver cancer | liver transplantation | non-alcoholic fatty liver disease | risk factors | Médica- Transplantes

Resumo

Introdução: Carcinoma hepatocelular (CHC) é o câncer primário de fígado com altas taxas de incidência e mortalidade. Atualmente, uma das principais etiologias para doença hepática, CHC e transplante hepático é a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). O objetivo do presente estudo foi avaliar os aspectos epidemiológicos, histopatológicos e clínicos dos pacientes transplantados com CHC, com ênfase na etiologia da DHGNA. Métodos: Este estudo incluiu todos os pacientes com CHC submetidos a transplante hepático de 2010 a 2016 de um Centro Universitário de Referência. As variáveis analisadas foram idade, gênero, etnia, causas que levaram ao transplante hepático, dosagem da alfa-fetoproteína (AFP), aspectos histológicos, recorrência, sobrevida e DHGNA. Resultados: Foi incluído um total de 60 pacientes no estudo, sendo 80% homens com média de idade de 58,3 ± 10,6 anos. Todos os pacientes eram cirróticos. As causas que levaram ao transplante foram à presença do vírus da hepatite C (VHC) (56,6% dos pacientes), a associação do vírus com o álcool (20%), a presença do vírus da hepatite B (VHB) (20%), doença hepática alcoólica (DHA) (50,9%) e DHGNA (25%). Destes, oito foram diagnosticados pré-transplante e sete eram portadores de DHGNA sem diagnóstico prévio. Em relação à classificação histológica de Edmondson-Steiner, 58,5% dos pacientes foram classificados como grau d II. Conclusões: Existe predomínio de pacientes do sexo masculino com média de idade de 58,3 anos. O grau d II é o mais frequente para a classificação histológica de Edmondson-Steiner na casuística avaliada. VHC, DHA e DHGNA são os agentes etiológicos mais comuns encontrados no estudo. A alta prevalência (subestimada) de DHGNA nos pacientes pré-transplantados deve-se ao fato de todos os pacientes apresentarem cirrose, mascarando os sinais da DHGNA. (AU)

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