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Caracterização de novos isolados de Gordonia paraffinivorans e Gordonia sihwensis degradadores de hidrocarbonetos provenientes de compostagem

Processo: 19/08563-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2019
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Cristina Viana Niero
Beneficiário:Cristina Viana Niero
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Genomas  Biodegradação  Poluição ambiental 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biodegradação | Genoma | n-hexadecano | Poluição Ambiental | Microbiologia

Resumo

Os hidrocarbonetos são importantes poluentes ambientais, e o isolamento e caracterização de novos microrganismos com a capacidade de degradar esses compostos são importantes para uma biodegradação efetiva. Neste trabalho, isolamos e caracterizamos vários isolados bacterianos de compostagem, um substrato rico em diversidade microbiana. Os isolados foram obtidos a partir de meio de cultura seletivo contendo n-hexadecano, visando a recuperação de degradadores de alcanos. Seis isolados identificados como Gordonia por MALDI-TOF e 16S rRNA tiveram a capacidade de degradar o n-hexadecano em três dias. Dois isolados foram selecionados para caracterização genômica e funcional, Gordonia paraffinivorans (MTZ052) e Gordonia sihwensis (MTZ096). Os resultados de CG-MS mostraram taxas distintas de degradação de n-hexadecano para MTZ052 e MTZ096 (86% e 100%, respectivamente). A sequência do genoma mostrou que o MTZ052 codifica apenas um cluster de genes de degradação de alcanos, o sistema CYP153, enquanto o MTZ096 abriga os sistemas Alkane Hydroxylase (AH) e CYP153. O qPCR mostrou que ambos os grupos de genes são induzidos pela presença de n-hexadecano no meio de crescimento, sugerindo que G. paraffinivorans e G. sihwensis usam estes sistemas para degradação. Em conjunto, nossos resultados indicam que estes isolados de Gordonia têm um bom potencial para a biotransformação de hidrocarbonetos. (AU)

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