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Filogeografia do complexo de espécies Hypnea musciformis (Gigartinales, Rhodophyta) com reconhecimento de especiação crítica no Oceano Atlântico ocidental

Processo: 19/17820-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2019
Data de Término da vigência: 31 de março de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica
Pesquisador responsável:Mariana Cabral de Oliveira
Beneficiário:Mariana Cabral de Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Código de barras de DNA taxonômico  Filogeografia  Algas marinhas  Algologia  Oceanos e mares  Estruturas genéticas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:algas marinhas | ambiente marinho | Barreiras biogeográficas | DNA barcoding | Estrutura Genética | Filogeografia | Ficologia

Resumo

Populações das macroalgas bentônicas marinhas vermelhas Hypnea musciformis e H. pseudomusciformis ao longo dos oceanos Atlântico e Pacífico foram testadas quanto à estrutura filogeográfica usando o código de barras DNA COI combinado com rbcL. Fortes padrões de estrutura genética foram detectados através de sequências de DNA de 210 amostras e 37 haplótipos de COI foram observados, usando múltiplas abordagens estatísticas. Hypnea musciformis foi encontrada no nordeste e no noroeste do Atlântico, no mar Mediterrâneo, na Namíbia e na costa do Pacífico, no México. Duas novas espécies foram detectadas, Hypnea sp. 1 no Mar do Caribe e Hypnea sp. 2 na República Dominicana. Para o hemisfério sul, foram reconhecidas três províncias filogeográficas marinhas distintas: Uruguai, Sul-Sudeste do Brasil e Nordeste do Brasil. O grau de isolamento e distinção genética de H. pseudomusciformis entre essas províncias variou consideravelmente. Amostras da província do Uruguai foram as mais geneticamente distintas, caracterizadas por quatro haplótipos exclusivos não compartilhados com nenhuma das populações brasileiras. Resultados estatisticamente significativos apoiam a hipótese do isolamento pela distância, explicando a formação e a manutenção da estruturação filogeográfica ao longo do litoral uruguaio-brasileiro. Concordâncias geográficas, taxonômicas e de marcadores moleculares foram encontradas entre nossos resultados para H. pseudomusciformis e estudos prévios publicados. Além disso, nossos dados indicam que as populações introduzidas de Hypnea musciformis no Havaí são na verdade pertencentes a Hypnea sp. 1 cuja distribuição atual é restrita ao Caribe. (AU)

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