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Avaliação por imunoistoquímica da expressão proteica de genes hiperexpressos (ADAMTS4, FAM26F, IL1B, KRT6C, MMP9, MT2A, NNMT, PTX3 e UBD) nas formas e reações da hanseníase

Processo: 20/01365-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2020
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Cléverson Teixeira Soares
Beneficiário:Cléverson Teixeira Soares
Instituição Sede: Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL). Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Bauru , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Ana Paula Favaro Trombone Garlet ; Andrea de Faria Fernandes Belone ; Luciana Raquel Vincenzi Fachin ; Patrícia Sammarco Rosa
Assunto(s):Hanseníase  Mycobacterium leprae  Poliquimioterapia  Episódios reacionais na hanseníase  Superexpressão gênica  Expressão de proteínas  Biomarcadores 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Genes hiperexpressos | Hanseníase | Reação tipo 1 | Reação tipo 2 | Patologia.

Resumo

A hanseníase é uma doença infecciosa crônica cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae. No Brasil, segundo o ministério da saúde, são atualmente notificados em torno de trinta mil novos casos de hanseníase por ano. É uma doença complexa em diferentes aspectos (clínico, histopatológico e molecular) e um grande problema de saúde pública no Brasil. Apesar de possuir tratamento eficaz através de poliquimioterapia (PQT), infelizmente muitos pacientes, durante o curso da doença ou após o tratamento, desenvolvem fenômenos reacionais. Tais fenômenos, conhecidos como reação tipo 1 (R1) e reação tipo 2 (R2 ou eritema nodoso hansênico e suas variantes), agravam ainda mais os problemas neuromusculares dos pacientes portadores de hanseníase, podendo causar sequelas graves e permanentes. Não há tratamento eficaz para as reações da hanseníase nem marcadores sorológicos que possam predizer o surgimento das mesmas ou mesmo identificá-las. Para a R1 são comumente prescritos corticosteroides e para R2 preferencialmente a talidomida. Ambos os medicamentos podem causar indesejáveis efeitos colaterais ou teratogênicos. Os mecanismos fisiopatológicos que desencadeiam os fenômenos reacionais da hanseníase são praticamente desconhecidos. O esclarecimento dos mesmos é crucial para o entendimento da fisiopatologia das reações e, também, para a descoberta de novos alvos que sirvam para prevenção ou tratamento das reações hansênicas de forma mais eficaz e específica. Neste projeto, propomos avaliar a expressão proteica de alguns genes que foram identificados por nós em estudo prévio financiado pela FAPESP (Processo no. 2010/19286-3). São genes diferencialmente hiperexpressos principalmente em amostras de R1 e R2 da hanseníase (ADAMTS4, FAM26F, IL1B, KRT6C, MMP9, MT2A, NNMT, PTX3 e UBD). Nossa hipótese é de que a caracterização da expressão proteica por imunoistoquímica destes genes nas amostras de pele pode contribuir para o conhecimento destes fenômenos reacionais, permitindo: (1) identificar a expressão proteica dos genes nos diferentes tipos de células que compõem os infiltrados envolvidos em todo o espectro da hanseníase e em seus quadros reacionais; (2) aumentar o entendimento da fisiopatologia das reações (R1 e R2); (3) identificar biomarcadores que possam servir como possíveis marcadores dos fenômenos reacionais e (4) a descoberta de novos alvos terapêuticos que possam ser utilizados para a prevenção e/ou tratamento das reações hansênicas. (AU)

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