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Ligando processos populacionais e microevolutivos para entender a dinâmica de especiação em escala macroevolutiva

Processo: 21/03187-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2021
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Tiago Bosisio Quental
Beneficiário:Tiago Bosisio Quental
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Macroevolução 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Macroevolution | microevolution | Reproductive isolation | speciation | Macroevolução

Resumo

Embora a dinâmica da especiação tenha sido descrita para vários grupos taxonômicos em regiões geográficas distintas, a maioria dos estudos macroevolutivos ainda carece de uma visão mecanística detalhada sobre como ou por que as taxas de especiação mudam. Para ajudar a preencher parcialmente essa lacuna, sugerimos que a interação entre o tempo que uma espécie leva para se expandir geograficamente e o tempo que as populações levam para desenvolver o isolamento reprodutivo deve ser considerada quando estamos tentando entender os padrões macroevolutivos. Apresentamos um índice conceitual simples para orientar nossa discussão sobre como os processos demográficos e microevolutivos podem produzir dinâmica de especiação em escalas macroevolutivas. Nosso argumento é desenvolvido em diferentes cenários: quando a especiação é mediada por oportunidades geográficas ou de partição de recursos, e quando a diversidade é limitada ou não. Também discutimos como as propriedades intrínsecas do organismo e diferentes configurações geográficas podem influenciar o ritmo e o modo de especiação. Argumentamos que condições específicas observadas na escala micro podem produzir um pulso nas taxas de especiação, mesmo sem um pulso relacionados a mudanças climáticas ou à barreiras físicas. Também propomos uma hipótese para reconciliar a aparente inconsistência entre a especiação medida nas escalas micro e macro, e enfatizamos que as taxas de diversificação são melhor entendidas como uma propriedade emergente. Esperamos chamar a atenção do leitor para mecanismos interessantes a serem estudados posteriormente, para motivar o desenvolvimento de novos modelos teóricos que conectam micro e macroevolução, e para inspirar novas abordagens empíricas e metodológicas para investigar mais adequadamente a dinâmica de especiação usando dados neontológicos ou paleontológicos. (AU)

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