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Cinemática do segmento axial de equinos submetidos aos exercícios de mobilização dinâmica

Processo: 21/02657-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2021
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia
Pesquisador responsável:Kátia de Oliveira
Beneficiário:Kátia de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Tecnológicas. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Dracena. Dracena , SP, Brasil
Assunto(s):Equinos  Cavalos  Treinamento funcional  Biomecânica  Coluna vertebral 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomecânica da coluna | cavalo | Toracolombar | treinamento funcional | Treinamento funcional de equinos

Resumo

O treinamento funcional é comumente usado nos protocolos de exercícios ao manejo de dor na coluna, para restaurar a amplitude de movimento sem dor e da função deste segmento em humanos. Entretanto, há uma quantidade escassa de pesquisas que suportam os efeitos destes exercícios sobre a cinemática da região toracolombar em equinos. Este estudo terá por objetivo investigar os efeitos cinemáticos dos exercícios de mobilização dinâmica sobre o segmento axial em cavalos assintomáticos de equitação fundamental. Serão utilizados doze cavalos sem raça definida, no qual os mesmos serão monitorados antes (dia 0) e ao término do período experimental (dia 120). Os tratamentos consistirão em dois grupos experimentais, sendo um composto por cavalos não realizando os exercícios de mobilização dinâmica, denominado como controle, e o outro constituído por cavalos submetidos ao programa de mobilização. Assim, os cavalos serão distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, totalizando em seis repetições por tratamento. Os exercícios de mobilização dinâmica serão realizados nos cavalos três vezes por semana, durante quatro meses. Os cavalos experimentais serão submetidos a uma série de exercícios de mobilização dinâmica constituída por três flexões cervicais longitudinais (cabeça no peito, cabeça entre os carpos, cabeça entre os cascos), uma extensão cervical e três flexões cervicais laterais (cabeça na espádua, na patela e no jarrete), lados direito e esquerdo, totalizando dez mobilizações. Serão avaliadas as variáveis cinemáticas estáticas como, profundidade (mm), ângulo (°), variação na profundidade (mm) e variação no ângulo (°) individual para cada nível vertebral analisado (T10, T13, T17, L1 e L3), bem como o deslocamento ventral da tuberosidade isquiática, em relação ao solo, por meio de marcadores hemisféricos. Marcadores hemisféricos serão aplicados em sete processos espinhosos dorsais e na tuberosidade isquiática. Os marcadores dorsais serão colocados no ponto mais alto da cernelha, T10, T13, T17, L1, L3 indicados por palpação das costelas, no ponto médio entre as tuberosidades sacrais (TS), localizado por palpação das TS, sinalizando o processo espinhoso da primeira vértebra sacral, bem como na tuberosidade isquiática, identificada por meio de palpação. A tomada das imagens fotográficas dos cavalos, será feita usando um iPad mini (Apple iPad mini model A1432, Apple, Cupertino, CA, USA). As imagens tomadas serão analisadas com o auxílio do software Corel Draw (versão X7). Os dados cinemáticos da coluna dos cavalos serão apresentados como média, tendo como medida de dispersão o desvio padrão (±d.p.). As variáveis serão avaliadas quanto a normalidade de distribuição, usando o teste Kolmogorov-Smirnov. Para os dados com distribuição normal as análises serão conduzidas por meio da ANOVA (SAS, 2000). No caso dos dados não serem normalmente distribuídos, o teste de Wilcoxon será usado. Para as variáveis obtidas antes e depois no mesmo cavalo serão comparadas por meio do teste "t" pareado. Os testes estatísticos usarão probabilidade de 5%. (AU)

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