Auxílio à pesquisa 21/09474-1 - Neoplasias mamárias, Grupos étnicos - BV FAPESP
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Disparidades na raça na mortalidade por câncer de mama de 2000 a 2017 em São Paulo: um estudo retrospectivo de base populacional

Processo: 21/09474-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2021
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Diama Bhadra Andrade Peixoto Do Vale
Beneficiário:Diama Bhadra Andrade Peixoto Do Vale
Instituição Sede: Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM). Hospital da Mulher Professor Doutor José Aristodemo Pinotti. Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias mamárias  Grupos étnicos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Black women | Breast Neoplasms | Ethnicity | Healthcare Disparities | Mortality | Race | Racial disparities | Mastologia

Resumo

No Brasil, as desigualdades no acesso podem interferir na atenção ao câncer. Este estudo teve como objetivo avaliar a influência da raça na mortalidade por câncer de mama no estado de São Paulo, de 2000 a 2017, contextualizando com outras causas de óbito. Estudo retrospectivo de base populacional usando taxas de mortalidade, idade e raça como variáveis. As informações sobre óbitos foram coletadas no Sistema de Informações do Ministério da Saúde. Apenas as categorias branca e preta foram usadas. As taxas de mortalidade foram ajustadas por idade pelo método padrão. Para análise estatística, foi realizada regressão linear. Ocorreram 60.940 óbitos registrados como óbitos por câncer de mama, 46.365 em brancas e 10.588 em mulheres negras. As taxas de mortalidade para 100.000 mulheres em 2017 foram de 16,46 nas brancas e 9,57 nas negras, com tendência de redução nas brancas (p = 0,002) e de aumento nas negras (p = 0,010). Esse efeito foi mais significativo para mulheres brancas (p <0,001). A tendência de redução foi consistente em todas as faixas etárias nas mulheres brancas, e a tendência de aumento foi observada apenas no grupo de 40-49 anos nas mulheres negras. Para 'todas as causas de câncer', a tendência foi de redução nas brancas (p = 0,031) e de aumento nas negras (p <0,001). Para 'causas mal definidas' e 'causas externas', a tendência foi de redução nas duas raças (p <0,001). A raça declarada influenciou nas taxas de mortalidade por câncer de mama em São Paulo. As divergências observadas entre mulheres brancas e negras também foram evidentes em todas as causas de morte por câncer, o que pode indicar iniquidades no acesso a cuidados de saúde de alta complexidade em nosso meio. (AU)

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