Impacto do exercício de alta intensidade no perfil metabolômico de tecido músculo esquelético de humanos

• Processo: 22/02282-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2022
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Educação Física
• Pesquisador responsável: Alessandro Moura Zagatto
• Beneficiário: Alessandro Moura Zagatto
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
• Assunto(s): Sistema musculoesquelético Fisiologia do exercício
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: exercise metabolism | Metabolomic | skeletal muscle | Supramaximal effort | Fisiologia do exercicio

Resumo

O estudo teve como proposta identificar e quatificar o perfil metabolômico e as vias metabólicas ativas no tecido muscular humano envolvidos durante o exercício de alta intensidade até exaustão no ciclo ergômetro. Sete indivíduos fisicamente ativos e saudáveis realizam um teste incremental máximo e um esforço exaustivo a 115% da capacidade aeróbia máxima com biópsias musculares realizadas em repouso e imediatamente após a exaustão para a quantificação dos metabólitos por ressonância nuclear magnética. O tempo até a exaustão foi de 224.7 ± 35.5 s enquanto o ph muscular na exaustão foi de 6.48 ± 0.05. Um total de 54 metabólitos foram quantificados. As vias metabólicas que apresentaram maior impacto foram: beta oxidation de ácidos graxos de cadeia longa, cadeia de transporte de elétrons, , aspartato alanina, e metabolismos do glutamato, ciclo do ácido cítrico, biosíntese de arginina , metabolismo do propanoato, threonina e 2- degradação do oxobutanoato e metabolismo do piruvato. Ainda, as concentrações pós-exercício comparadas com os valores pré foram aumentadas para o (p < 0.0398) fumarate (42.0%), succinato (101.2%), glicose (249.7%), lactato (122.8%), O- acetylcarnitina (164.7%), glicerol (79.3%), AMP (288.2%), 2- oxobutyrate (121.0%), e metanol (58.5%), enquanto ocorreu redução (p < 0.010) da creatina fosfate (70.2%), ADP (56.5%), carnitina (33.5%), e glutamato (42.3%). Apenas o succinate foi significantemente correlacionado com o tlim (r = 0.76; p = 0.0497). Em auxílio as clássicas vias metabólicas glicolítica e de fosfagênio, foi também observado que durante o exercício de alta intensidade as vias de aminoácido e oxidação de gorduras possuem uma importante contribuição, enquanto é evidenciado a relação inversa entre as alterações intramuscular do succinato com o tlim. (AU)