Processo: | 21/14926-9 |
Linha de fomento: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
Vigência: | 01 de maio de 2022 - 30 de abril de 2024 |
Área do conhecimento: | Ciências Humanas - Ciência Política - Estado e Governo |
Convênio/Acordo: | DFG |
Pesquisador responsável: | Vanessa Elias de Oliveira |
Beneficiário: | Vanessa Elias de Oliveira |
Pesq. responsável no exterior: | Markus Pohlmann |
Instituição no exterior: | Heidelberg University, Alemanha |
Instituição-sede: | Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil |
Pesq. associados: | Bruno Bolognesi ; Bruno Wilhelm Speck ; Conrado Hübner Mendes ; Elizangela Valarini ; Paulo Roberto Neves Costa ; Rodrigo Rossi Horochovski ; Wagner Pralon Mancuso |
Assunto(s): | Brasil Corrupção Corrupção política Crimes corporativos Financiamento de campanha eleitoral |
Resumo
O objetivo deste projeto de pesquisa é identificar e explicar o padrão emergente de crime corporativo e corrupção política no Brasil. Para tanto, utilizamos uma abordagem metodológica que combina métodos qualitativos e quantitativos para analisar fontes como entrevistas e registros oficiais relacionados a quatro grandes casos de corrupção e financiamento eleitoral ilegal no Brasil. Usando uma estrutura multinível de análise institucional, mapeamos as principais mudanças no cenário do sistema de justiça brasileiro e relacionando-as a formas organizacionais de conduta imprópria por parte de empresas e partidos políticos, bem como identificando a mentalidade de ambos os grupos principais: os perpetradores e aplicadores da lei. Nossa pergunta geral visa a análise das práticas de corrupção a fim de elucidar (1) como funciona o sistema de corrupção econômica e política? (2) qual o grau de sucesso das regras institucionais e organizacionais no combate à corrupção e ao crime organizacional? (3) que papel o regime anticorrupção está desempenhando em relação às mudanças nos padrões de corrupção no nível das organizações políticas e econômicas, bem como nas mentalidades coletivas? Desde o início do projeto, conseguimos cumprir parcialmente o objetivo geral de identificar e explicar o padrão emergente de crime corporativo e corrupção política no Brasil. No entanto, essa tarefa ainda precisa ser concluída. Resta o desafio de incorporar as perspectivas dos infratores por meio de entrevistas, que foram prejudicadas devido à pandemia de Covid-19. A promissora agenda de pesquisa, bem como as estratégias em andamento da equipe, recomendam uma extensão desse esforço apoiado pela FAPESP por mais dois anos. No tempo adicional, poderemos entregar todos os resultados esperados e nos envolver em um diálogo adicional com parceiros da Alemanha - que também solicitará um tempo adicional com a DFG. Finalmente, o aspecto muito importante de fornecer sugestões baseadas em evidências para evitar a ocorrência de atos ilícitos também está em questão na presente pesquisa e apoia nossa consulta por uma extensão. (AU)
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