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O papel da histidina quinase reguladora do dimorfismo (Drk1) na parede celular do fungo patogênica Paracoccidioides brasiliensis

Processo: 22/02060-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Wagner Luiz Batista
Beneficiário:Wagner Luiz Batista
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Assunto(s):Paracoccidioides brasiliensis  Paracoccidioidomicose  Micologia  Dimorfismo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:dimorfismo | histidina kinase | Paracoccidioides brasiliensis | paracoccidioidomicose | Micologia

Resumo

Fungos dimórficos do gênero Paracoccidioides são os agentes causadores da paracoccidioidomicose (PCM), doença endêmica na América Latina com alta incidência no Brasil. Este patógeno se apresenta como micélio infectante a 25°C no solo, revertendo à sua forma patogênica quando inalado pelo hospedeiro mamífero (37°C). Dentre essas espécies de fungos dimórficos, a histidina quinase reguladora do dimorfimso (Drk1) desempenha um papel essencial na transição morfológica. Essas quinases estão presentes em bactérias e fungos, mas ausentes em células de mamíferos, e são importantes reguladores da virulência e da sobrevivência celular. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar o papel do PbDrk1 na modulação da parede celular de P. brasiliensis. Observamos que o PbDrk1 participa da resistência fúngica a diferentes agentes perturbadores da parede celular, reduzindo a viabilidade após o tratamento com iDrk1. Para verificar o papel do PbDRK1 na morfogênese da parede celular, os resultados do qPCR mostraram que as amostras previamente expostas ao iDrk1 apresentaram maiores níveis de expressão de vários genes relacionados à modulação da parede celular. Um deles foi FKS1, uma ²-glucano sintase que mostrou um aumento de 3,6 vezes. Além disso, a análise de microscopia confocal e citometria de fluxo mostraram maior exposição a ² glucana na superfície celular de P. brasiliensis após incubação com iDrk1. Nesse sentido, por meio de ensaios de fagocitose, foi observado índice fagocítico significativamente maior nas leveduras tratadas com iDrk1 do que no grupo controle, demonstrando o papel do PbDrk1 na modulação da parede celular, que passa a ser um alvo relevante a ser investigado. Paralelamente, o perfil de resposta imune apresentou aumento dos níveis de citocinas pró-inflamatórias. Finalmente, nossos dados sugerem fortemente que PbDrk1 modula a expressão de componentes da parede celular, entre os quais podemos identificar ²-glucana. Compreender esta via de sinalização pode ser de grande valor para a identificação de alvos da atividade molecular antifúngica, uma vez que os HKs não estão presentes em mamíferos. (AU)

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