Produção de um lote de colírio de base nano-tecnológica para o tratamento de retinopatia diabética: um novo paradigma

• Processo: 21/00979-3
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2022
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2023
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Jacqueline Mendonça Lopes de Faria
• Beneficiário: Jacqueline Mendonça Lopes de Faria
• Empresa: J Lopes de Faria Sociedade Empresaria Ltda
• CNAE: Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
• Município: Campinas
• Assunto(s): Biotecnologia Nanotecnologia Oftalmologia Retinopatia diabética Soluções oftálmicas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: biotecnologia | colírio | Nanotecnologia | não-invasivo | retinopatia diabetica | oftalmologia

Resumo

Nesta proposta PIPE fase 1, a empresa VERLUX, pretende adquirir os insumos (matéria-prima de alta pureza) em quantidades suficientes para a produção de 750 ml da solução oftálmica (colírio) com a participação de um técnico da área de nano-farmacologia (TT3) em dedicação exclusiva, da consultora Dra. Claudia Regina e da pesquisadora Dra. Jacqueline M Lopes de Faria (responsável pela empresa e pelo projeto na empresa). A utilização dos equipamentos será subcontratados dos Institutos de Engenharia Química da Unicamp, USP-RP e USP-SP (Equipamentos Multiusuários). A maturidade dessa tecnologia é precoce, ou seja ainda demanda validações complementares essenciais. Mas já se encontra prototipada e com testes pré-clínicos de já realizados (com resultados promissores). Este desenvolvimento é inovador por 3 razões: identificação de um princípio ativo eficaz na proteção da retina aos efeitos tóxicos do diabetes, a rota de "delivery" desse princípio ativo no tecido alvo, ou seja, a retina e finalmente a formulação nano-tecnológica da solução oftálmica. Este produto não possui competidor direto, uma vez que as alternativas terapêuticas atualmente disponíveis para o tratamento da retinopatia diabética são cirúrgicas e, portanto, invasivas, arriscadas, de alto custo e com resultado visual não satisfatório. Possui patente depositada no INPI e com a concessão desta proposta, iremos reproduzir o processo de produção escalonada do colírio e realizar testes de caracterização das nanopartículas produzidas e teste de segurança microbiológica e estabilidade em prateleira. (AU)