Avaliação do acoplamento ventrículo-arterial e da eficiência ventricular na hipertensão pulmonar tromboembólica crônica

• Processo: 22/12143-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Rogério de Souza
• Beneficiário: Rogério de Souza
• Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Bruna Mamprim Piloto
• Assunto(s): Pneumologia Hipertensão pulmonar Tromboembolismo Terapêutica médica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: acoplamento ventrículo-arterial | eficiência miocárdica | Hipertensão pulmonar | PET-RM cardíaco | Tromboembolismo Pulmonar Crônico | Pneumologia

Resumo

A hipertensão pulmonar tromboembólica crônica (HPTEC) é uma das formas de hipertensão pulmonar com maiores possibilidades terapêuticas. Caracterizada por obstrução crônica da luz vascular, como complicação tardia de uma embolia pulmonar aguda, a HPTEC tem na remoção cirúrgica dos trombos crônicos o tratamento de escolha, com possibilidade de cura da hipertensão pulmonar. Além do procedimento cirúrgico, a angioplastia pulmonar e o tratamento medicamentoso constituem alternativas terapêuticas com grande potencial de melhora funcional para os pacientes. Entretanto, o ponto crucial da doença vascular pulmonar é a resposta ventricular frente à carga imposta pelas alterações vasculares a jusante. A remodelação ventricular pode sofrer influência de vários fatores e pouco se sabe do efeito das diferentes modalidades terapêuticas sobre a remodelação, o metabolismo e a mecânica do ventrículo direito. Este projeto visa compreender o comportamento da mecânica ventricular direita e de seu metabolismo energético na HPTEC, com a perspectiva de que a avaliação destes fatores possa se tornar um critério robusto para a escolha da melhor modalidade terapêutica a ser utilizada. (AU)