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Avaliação dos efeitos de anticorpos anti-anti-idiotipo de bevacizumabe ligantes de VEGF sobre a expressão de mediadores angiogênicos em linhagens tumorais e endotelial humanas

Processo: 22/09845-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2023
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Jane Zveiter de Moraes
Beneficiário:Jane Zveiter de Moraes
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Marcos Antonio Fernandes da Silva Gregnani ; Rodrigo Barbosa de Aguiar
Assunto(s):Imunoterapia  Anticorpos anti-idiotípicos  Anticorpos de cadeia única  Bevacizumab  Neoplasias  Vacinas de DNA  Fatores de crescimento do endotélio vascular  Linhagem celular tumoral  Células endoteliais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anti-idiotipo | ScFv | tumor | vacina gênica | Vegf | Imunoterapia

Resumo

A imunoterapia se tornou tópico importante de muitos protocolos para tratamento do câncer. Sabe-se que as células tumorais secretam fatores criticamente envolvidos na formação e manutenção da angiogênese. Entre os mais expressos, está o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF). Bevacizumabe é o primeiro e mais promissor anticorpo monoclonal (mAb) humanizado anti-VEGF, aprovado para tratamento de vários tipos de câncer. Entretanto, foram descritos efeitos indesejáveis detectados principalmente quando se faz uso do anticorpo em altas doses. Como abordagem alternativa ao uso do bevacizumabe, nosso laboratório propôs o desenvolvimento do mAb anti-idiotípico (Id) de bevacizumabe 10.D7 para ser utilizado como vacina terapêutica. O mAb 10.D7, quando utilizado como imunógeno, estimula resposta de anticorpos anti-anti-Id ligantes de VEGF, inibe crescimento de tumor e reduz densidade vascular tumoral. Recentemente desenvolvemos o fragmento variável de cadeia única scFv 10.D7 para avaliar seu uso como vacina gênica e os resultados foram comparáveis aos obtidos com a molécula proteica completa do mAb 10.D7. No presente projeto, pretendemos avaliar os anticorpos anti-anti-Id, gerados a partir da vacinação gênica de camundongos, em tipos de tumores humanos que respondem ao tratamento com bevacizumabe na prática clínica, ou que já recebeu indicação, porém com resultados controversos, e em alguns, sem indicação, mas que são dependentes de VEGF. A avaliação dos efeitos dos anticorpos será feita por análise da expressão de genes relacionados à angiogênese em células tumorais e, também, em linhagem celular endotelial cultivada em presença dos sobrenadantes das culturas de células tumorais tratadas. É de interesse identificar se existe ou não expressão gênica de algum(ns) fator(es), envolvido na angiogênese, que seja comum às células tumorais que respondem ou não ao tratamento e se a resposta aos anti-anti-Id é ou não sempre comparável àquela observada com o bevacizumabe. Vale comentar que nem todos os tumores VEGF-dependentes respondem à terapia com bevacizumabe e a resposta, quando presente, não é homogênea, mesmo para pacientes com o mesmo tipo de tumor. (AU)

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