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O papel dos biomarcadores como preditores diagnósticos e prognósticos da injúria renal aguda em pacientes cirróticos hepáticos descompensados

Processo: 22/13560-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de março de 2023 - 28 de fevereiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Daniela Ponce
Beneficiário:Daniela Ponce
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Nefrologia  Biomarcadores  Creatinina  Lesão renal aguda  Cirrose hepática  Hepatopatias 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomarcadores | Creatinina | Hepatopatia crônica | Injúria renal aguda | Nefrologia

Resumo

A Injúria renal aguda (IRA) é complicação frequente em hepatopatas descompensados, contribuindo para a morbimortalidade inaceitavelmente elevada desses pacientes. Atualmente, a creatinina sérica é o biomarcador de escolha para os diagnóstico e classificação da IRA, no entanto, sofre influência de uma série de fatores que tornam sua utilização imprecisa e tardia, tanto no diagnóstico como no prognóstico. Diante disso, faz-se necessário analisar o papel de outros biomarcadores como preditores diagnóstico e prognóstico da IRA em hepatopatas. OBJETIVOS: Desta forma, o objetivo principal deste estudo é avaliar o papel dos biomarcadores NGAL, KIM-1 e IL-18 como preditores diagnósticos e prognósticos da IRA em pacientes hepatopatas descompensados admitidos em hospital público e terciário. METODOLOGIA: Será realizado estudo prospectivo observacional do tipo coorte de pacientes cirróticos admitidos em hospital público universitário de dezembro de 2022 a dezembro de 2023. Serão excluídos pacientes com DRC estágios 4 e 5, em cuidados paliativos, transplantados renais e gestantes, e com incapacidade na coleta das amostras urinárias. Foi realizado o cálculo do tamanho amostral, considerando que a diferença de valor urinário dos biomarcadores entre a população com e sem IRA será de 5 ug/ml, desvio-padrão de 8 ug/ml, erro alfa de 0,05, poder de estudo de 80%, sendo necessária a inclusão de pelo menos 80 pacientes. Para cada paciente será preenchido um protocolo com dados clínicos e laboratoriais obtidos sempre pelo mesmo observador desde sua admissão até o seu desfecho (alta ou óbito). Serão coletadas amostras de urina para a dosagem do biomarcador nas primeiras 24h da admissão hospitalar. O diagnóstico de IRA será realizado pelos critérios de creatinina estabelecidos pelo KDIGO 2012 e Clube Internacional de Ascite. Os resultados serão apresentados utilizando estatística descritiva da população estudada e diferentes testes estatísticos de acordo com os objetivos do estudo. A população com e sem IRA será avaliada e comparada segundo os quintis dos biomarcadores. Será utilizada área sob a curva roc para determinar a capacidade dos biomarcadores discriminar o diagnóstico e prognóstico da IRA. Ao final do estudo serão apresentadas curvas de Kaplan Meyer dos pacientes durante o período de acompanhamento. Todos os resultados dos testes de hipótese serão discutidos no nível de 5% de significância (p<0.05). (AU)

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