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Smart pH: desenvolvimento de plataforma digital para mitigação de prejuízos através da gestão do pH dentro da cadeia da carne bovina brasileira

Processo: 23/02308-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Tecnologia de Alimentos
Pesquisador responsável:Alessandra Fernandes Rosa
Beneficiário:Alessandra Fernandes Rosa
Empresa:Smart Meat Consultoria e Projetos Ltda
CNAE: Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Município: Pirassununga
Bolsa(s) vinculada(s):23/10788-6 - Smart pH: desenvolvimento de plataforma digital para mitigação de prejuízos através da gestão do pH dentro da cadeia da carne bovina brasileira, BP.PIPE
Assunto(s):Carnes e derivados  Carne bovina  Bovinos de corte  Exportação  Inteligência artificial  Plataforma (computação) 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bovinos corte | Carne | exportação | Gestão pH | Inteligência Artificial | Meat Sciences

Resumo

O Brasil se consolida cada vez mais como grande produtor e exportador de proteína animal, com destaque para a carne bovina. No ano de 2022, foram produzidas 22 milhões de toneladas de carne bovina, sendo que aproximadamente 25% dessa produção foi enviada para diversos mercados internacionais. A exigência por qualidade da carne é uma premissa cada vez mais presente dentro das rodadas de negociação, tanto do ponto de vista de sanidade quanto do ponto de vista tecnológico e, dessa forma, o pH da carne é considerado um importante indicador para atendimento dos padrões de qualidade estabelecidos por um mercado consumidor cada vez mais consciente e exigente. Além disso, o pH tem grande importância no que tange à sanidade, pois o vírus responsável pela doença Febre Aftosa, é inativado em valores de pH abaixo de 5,99. Dessa forma, a World Organization for Animal Health (OIE) estabelece no seu código de animais terrestres, que toda carne destinada à exportação, proveniente de países que recebem o status sanitário emitido por essa entidade, "Livre de Febre Aftosa com Vacinação", caso do Brasil, tenha valores de pH inferior a 5,99, mensurados na carcaça, 24 horas após o abate do animal. Vários mercados internacionais seguem a recomendação da OIE com relação ao pH da carne, tais como China, Estados Unidos, Japão, União Europeia, Israel, entre outros. O pH final da carne é influenciado por diversos fatores pré e pós-abate e, embora já se tenham identificados alguns desses, não se tem compreensão de quanto cada um vai impactar individualmente no pH final. Em estudos realizados junto aos principais frigoríficos brasileiros, tem sido verificado que a taxa de desclassificação de carcaças para mercados internacionais, em razão de desvios nos valores de pH pode chegar a 30%, dependendo da época do ano, gerando prejuízos consideráveis para o setor. Dessa forma, esta proposta tem como objetivo principal o desenvolvimento de uma plataforma digital denominada Smart pH, como ferramenta para mitigação de prejuízos econômicos, através da inserção do conceito "gestão do pH" dentro da cadeia produtora da carne bovina brasileira. (AU)

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