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3'S da FIFA: Soft Power, Sportswashing, Sports Diplomacy: as Copas do Mundo e os países periféricos

Processo: 23/07453-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Vigência: 01 de agosto de 2023 - 31 de julho de 2024
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Marco Antonio Bettine de Almeida
Beneficiário:Marco Antonio Bettine de Almeida
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10443-3 - O fim de uma era nos megaeventos esportivos: análise dos eventos em nações em desenvolvimento, África do Sul, Brasil, Índia e Catar, AP.R
Assunto(s):Sociologia do esporte  Copa do mundo  Soft power  Publicações de divulgação científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Copas do Mundo | Diplomacia Esportiva | Fifa | Países periféricos | Soft Power | Sportswashing | Sociologia do Esporte

Resumo

Os países periféricos sediaram os principais eventos esportivos no século XXI, podemos afirmar que esse conjunto de países possuíam um interesse estratégico em organizar os megaeventos, bem como, as federações e confederações internacionais correspondentes. No caso específico desse livro, analisar-se-á a forma como os países periféricos utilizaram os megaeventos esportivos como discurso de ampliação da sua influência política e como diplomacia. Como objetivos buscar-se-á (1) discutir o conceito da diplomacia dos eventos esportivos no contexto da sociedade global e seus limites; (2) compreender como a mídia ocidental avaliou os megaeventos; (3) analisar os discursos dos jornais selecionados por meio de duas metodologias combinadas (enquadramento da mídia 'framing' e análise do agir comunicativo/estratégico sob o olhar da "Teoria da Ação Comunicativa") para compreender como os países foram retratados durante o evento esportivo no aspecto cultura, Relações Internacionais e valores políticos. Espera-se debater com outros estudos os motivos/consequências que levaram os países a sediar estes megaeventos e, quais os interesses das grandes federações e confederações internacionais em escolhê-los. Buscar-se-á fazer um balanço com as pesquisas recentes referente a legados tangíveis e intangíveis e, principalmente, os problemas enfrentados por estes países para sediarem os megaeventos esportivos. Algumas problemáticas foram levantadas para aprofundar este tema: (a) há discussões acadêmicas sobre as federações e confederações internacionais escolher estes países por serem democracias frágeis, portanto, mais fáceis de mudanças legislativas; (b) locais com corrupção endêmica, o que facilitaria os acordos com os parceiros globais e a elite política local; (c) particularmente, estamos interessados em interpretar a primeira Copa do Mundo em um país Árabe (como a mídia ocidental vai apresentar a sua cultura, seus valores sociais e sua religião). A partir dessa discussão, propomos três subáreas de análise: (i) diplomacia esportiva no contexto do mundo globalizado; (ii) utilização dos megaeventos esportivos pelas nações periféricas para fazer conseguir seu atestado de maioridade no âmbito internacional; (iii) mídia internacional como fator de impacto na avaliação dos países no exterior e possível influência da diplomacia esportiva. (AU)

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