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Treino tarefa específica em contexto de realidade aumentada (Protocolo INTERACT) em crianças com paralisia cerebral espástica: ensaio clínico controlado e randomizado

Processo: 22/16421-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha
Beneficiário:Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Alexandre Fonseca Brandão
Auxílio(s) vinculado(s):24/02082-9 - Efeito do treino tarefa específica em contexto de realidade aumentada (Protocolo INTERACT) na cinética da tarefa sentado para em pe em crianças com paralisia cerebral espástica: ensaio clínico controlado e randomizado, AP.R
Bolsa(s) vinculada(s):25/01028-3 - Treino tarefa específica em contexto de realidade aumentada (Protocolo INTERACT) em crianças com paralisia cerebral espástica: ensaio clínico controlado e randomizado, BP.TT
23/16735-1 - Treino tarefa específica em contexto de realidade aumentada (Protocolo INTERACT) em crianças com paralisia cerebral espástica: ensaio clínico controlado e randomizado, BP.TT
Assunto(s):Paralisia cerebral  Realidade aumentada  Crianças  Reabilitação  Ensaio clínico controlado aleatório 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:criança | paralisia cerebral | Reabilitação | Realidade Aumentada | Treino tarefa específica | Fisioterapia Neurofuncional infantil

Resumo

Crianças com paralisia cerebral (PC) apresentam deficiências na função musculoesquelética, afetando o controle postural estático e dinâmico, principalmente em condições ambientais de alta complexidade. Por isso, intervenções com treino tarefa específica e foco na aprendizagem motora têm sido recomendadas. Ademais, recursos tecnológicos de intervenção têm sido utilizados nesse contexto, e a realidade aumentada (RA) pode ser destacada, pois seus jogos proporcionam estímulos multissensoriais, e sua forma lúdica de fazer atividade física torna as crianças mais engajadas, permitindo mais variedade e repetição de movimentos corporais. Embora estudos tenham identificado efeitos positivos do treinamento de RA em crianças com PC, são escassos os estudos desenvolvidos nessa área. Objetivo: Verificar os efeitos de um protocolo de treinamento tarefa específica associado à realidade aumentada (Protocolo INTERACT) na oscilação postural de crianças com PC espástica que deambulam e realizam atividade sentado para de pé (ST-DP) sem ajuda de uma pessoa. Como desfechos secundários, o estudo tem por objetivo verificar o efeito na capacidade e desempenho motor, motivação, nível de satisfação em desempenho motor, comparado com o tratamento fisioterapêutico convencional e verificar a viabilidade de recrutamento, intervenção e avaliação. Métodos: Participarão do estudo crianças com PC espástica com níveis de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) I e II, e idades entre 6 e 12 anos. Os desfechos analisados serão variáveis de oscilação postural durante o ortostatismo; a atividade ST-DP isolada e em contexto de dupla tarefa motora bimanual; e o alcance funcional; desempenho em mobilidade pelo Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI-CAT); e capacidades motoras usando o GMFM-CM (Teste Challenge). A motivação será avaliada pelo Questionário de Motivação (DMQ - Dimensions of Mastery Questionnaire) e a viabilidade por meio de um questionário aplicado por meio de entrevista. A intervenção será realizada durante 12 semanas consecutivas, com 2 sessões semanais, individuais e em dias alternados, com duração de 60 minutos cada, totalizando 24 sessões e 24 horas de treinamento. Serão utilizados jogos de RA desenvolvidos por Brandão et al (2019) e treino de tarefa específica baseado nas metas pré-estabelecidas e escolhidas pelo indivíduo. O grupo controle receberá treinamento convencional, realizado pelo mesmo período de tempo e volume de intervenção das crianças do grupo experimental nas clínicas que costumam frequentar. As avaliações ocorrerão antes, após 6 e ao final de 12 semanas do início do treinamento, e será realizado um acompanhamento (follow up) após 4 meses sem treinamento para verificar a retenção dos desfechos. Testes estatísticos de verificação da normalidade dos dados, comparação dos efeitos entre os grupos (teste t ou Mann-Whitney) e intra-grupos nas três avaliações pré, pós e follow-up (ANOVA medidas repetidas ou Friedman) serão realizados para as variáveis de oscilação postural, motivação, capacidade e desempenho motor. Para os dados de viabilidade, serão realizadas análises descritivas dos dados. Relevância: Este estudo contribuirá para o avanço do conhecimento sobre os benefícios da realidade aumentada com treino específico e indicará a viabilidade e o melhor recurso a ser utilizado na reabilitação clínica de crianças com PC. (AU)

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