Pesquisa e Inovação: Nanoformulação de óleos essenciais para o desenvolvimento de um biofungicida agrícola
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Nanoformulação de óleos essenciais para o desenvolvimento de um biofungicida agrícola

Processo: 23/10363-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Acordo de Cooperação: SEBRAE-SP
Pesquisador responsável:Ferdinando Marcos Lima Silva
Beneficiário:Ferdinando Marcos Lima Silva
Empresa:Agrinano Soluções Sustentáveis Ltda
CNAE: Fabricação de defensivos agrícolas
Comércio atacadista de defensivos agrícolas, adubos, fertilizantes e corretivos do solo
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Município: Tatuí
Pesquisadores associados:Leonardo Fernandes Fraceto
Bolsa(s) vinculada(s):24/02470-9 - Nanoformulação de óleos essenciais para o desenvolvimento de um biofungicida agrícola, BP.PIPE
Assunto(s):Agricultura  Controle biológico  Fungicidas  Nanotecnologia  Sustentabilidade  Óleos essenciais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agricultura | biocontrole | biológico | Fungicida | Nanotecnologia | Sustentabilidade | Nanotecnologia

Resumo

O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo, favorecido pelo clima tropical que beneficia a biodiversidade e possibilita a produção de grande variedade de culturas, permitindo alcançar recordes seguidos de produção e produtividade. Este mesmo clima que favorece o cultivo de alimentos propicia condições ideais para o desenvolvimento de plantas daninhas, pragas e doenças das plantas cultivadas. Para a proteção de cultivos é demandada a utilização de grande quantidade de agrotóxicos (herbicidas, inseticidas, fungicidas e outros) que trazem grande preocupação na questão ambiental, pois muitos destes compostos podem afetar a vida, a saúde do homem, a qualidade dos solos e das águas, entre outros problemas. Novas tecnologias que visam reduzir a contaminação ambiental e trazer mais segurança na produção de alimentos são necessárias e urgentes. A adoção de bioinsumos para controle biológico - biodefensivos, cresceu, 219% entre a safra de 2019/20 e a de 2021/22, chegando a um total de uso em 28% da área plantada no Brasil. Mas a maior parte dos produtos biológicos registrados são para o controle de pragas e nematoides, enquanto um baixo percentual destes produtos é destinado para o controle de doenças. Fungicidas representam cerca de 30% (em termos de valor de produto aplicado) do mercado total de agrotóxicos, mas grande parte destes produtos apresentam problemas de resistência à diferentes fungos, o que limita ainda mais as opções de controle. Ferramentas mais modernas para o manejo de doenças em plantas, com novos compostos sustentáveis aliados a novas tecnologias podem ajudar no manejo integrado de doenças, como o uso de produtos biológicos, com baixo impacto de contaminação aos alimentos, homem e meio ambiente. Diante disso, o uso de produtos naturais, como óleos essenciais aliados a modernas tecnologias, como a nanotecnologia, podem trazer grandes benefícios para o manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas. A nanotecnologia oferece oportunidades consideráveis para o desenvolvimento de produtos inovadores, através de novas formulações que podem aumentar a eficácia, proteger contra degradação prematura e ao mesmo tempo permitir a redução na concentração do óleo essencial para o manejo de doenças. A nanotecnologia está entre as inovações que contribuirão na transformação da agricultura, dentro do conceito de Agricultura 4.0, ou agricultura digital, que emprega as tecnologias mais modernas, como robótica, agricultura de precisão, internet das coisas e outras inovações visando o uso mais eficiente de insumos, redução dos custos de mão de obra, melhorar a qualidade e segurança do trabalho e reduzir impactos ao meio ambiente. Esta proposta objetiva desenvolver um "fungicida verde", através de uma formulação inovadora e sustentável de nanopartículas contendo óleo essencial de plantas aromáticas para o controle de doenças em plantas cultivadas. Sendo este um novo composto para o manejo de resistência de fungos, podendo substituir agrotóxicos e com potencial de uso na agricultura orgânica. (AU)

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