O papel da Heat Shock Protein 27 em mulheres climatéricas: um estudo clínico analítico e transversal

• Processo: 23/17306-7
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
• Pesquisador responsável: Cláudio Lera Orsatti
• Beneficiário: Cláudio Lera Orsatti
• Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Presidente Prudente , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Eliana Aguiar Petri Nahás
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/23380-8 - Associação entre sintomas depressivos, níveis séricos de vitamina D e IL-6 em mulheres na pós-menopausa com e sem síndrome metabólica: um estudo clínico e transversal, BP.IC; 24/23268-3 - Avaliação da HSP27 como potencial biomarcador em mulheres na pós-menopausa com síndrome metabólica, BP.IC
• Assunto(s): Ginecologia Climatério Menopausa Proteínas de choque térmico HSP27 Biomarcadores Polimorfismo genético Fatores de risco para doença cardiovascular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: biomarcadores | Heat Shock Protein 27 | Menopausa | Polimorfismo | risco cardiovascular | transição menopausal | Ginecologia - Climatério

Resumo

As Doenças Cardiovasculares (DCV) são uma das principais causas de mortalidade, afetando particularmente aqueles com idade entre 45-64 (meia-idade) e acima de 64 (idosos). Os custos de DCV são substanciais, ultrapassando US$ 351,2 bilhões, com gastos dobrando em duas décadas. Enquanto as projeções para 2035 indicam custos estáveis para adultos jovens, espera-se que as despesas de meia-idade e idosos aumentem. Compreender a patogênese da DCV é vital para terapias eficazes e redução da carga. O foco recente em sexo, hormônios e DCV revela o risco reduzido das mulheres até a menopausa, o que acelera o risco de DCV. A heat shock protein 27 (HSP27), associada ao receptor beta de estrogênio (ER-²), sugere um papel protetor na aterogênese, observado em modelos animais e células tratadas com estrogênio. Variações genéticas, especialmente em HSPB7, contribuem para a suscetibilidade a DCV. Entretanto, os estudos em humanos sobre HSP27 circulante e aterosclerose mostram resultados inconsistentes. A pesquisa que estabelece a ligação entre HSP27, menopausa e DCV mantém sua importância, e uma investigação mais detalhada, com um delineamento apropriado, tem o potencial de oferecer conhecimento significativo sobre o papel do HSP27 na saúde cardiovascular. O presente estudo tem como objetivo avaliar biomarcadores precoces - clínicos, imuno-genéticos no risco da doença aterosclerótica em mulheres na transição menopausal. Trata-se de um estudo clínico analítico e transversal, para avaliar as concentrações de HSP27, correlacionando com o polimorfismo genético da HSP27 no prognóstico de ocorrência da DCV sub-clínica em mulheres na pós-menopausa. O grupo populacional será constituído de pacientes atendidas na Faculdade de Medicina de Jaú - UNOESTE. Um total de 1200 participantes na pós-menopausa serão incluídas com idade e 40 anos que procurarem o Programa de Prevenção do Câncer Ginecológico do Hospital Amaral Carvalho. Este estudo se justifica pela crescente carga das DCV na mulher na pós-menopausa, com custos exorbitantes, e a necessidade de compreender o papel da proteína HSP27 na aterosclerose, especialmente durante a transição menopausal. (AU)