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Avaliação do impacto da liberação de ácaros predadores (Phytoseiidae) em citros e hortaliças para controle biológico de artrópodes-praga: monitoramento com uso de marcadores moleculares

Processo: 24/02308-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Acordo de Cooperação: CNPq
Pesquisador responsável:Mário Eidi Sato
Beneficiário:Mário Eidi Sato
Instituição Sede: Instituto Biológico (IB). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/11965-3 - Centro de manejo sustentável de pragas doenças e plantas daninhas, AP.CCD
Bolsa(s) vinculada(s):24/12802-9 - Avaliação do impacto da liberação de ácaros predadores (Phytoseiidae) em citros e hortaliças para o controle biológico de artrópodes-praga: monitoramento com uso de marcadores moleculares, BP.JD
Assunto(s):Ácaros predadores  Bemisia tabaci  Brevipalpus yothersi  Controle biológico  Frankliniella occidentalis  Manejo integrado de pragas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ácaros predadores | Bemisia tabaci | Brevipalpus yothersi | Controle Biológico | Frankliniella occidentalis | Manejo integrado de pragas | Entomologia / Acarologia

Resumo

A citricultura brasileira, que detém a liderança mundial, tem se destacado pela promoção do crescimento socioeconômico, contribuindo com a balança comercial nacional e, principalmente, como geradora direta e indireta de empregos na área rural. Algumas pragas apresentam importância econômica por serem vetores de patógenos em citros, como Diaphorina citri (HBL) e Brevipalpus yothersi (CiLV-C). O agronegócio de hortaliças possibilita a geração de grande número de empregos, sobretudo no setor primário, devido à elevada exigência de mão-de-obra nas diversas etapas da produção, incluindo a semeadura, tratos culturais, colheita, beneficiamento e comercialização. Essa cadeia produtiva é bastante dinâmica e apresenta vários desafios, onde há produção o ano inteiro nas diferentes regiões do País, com diferentes níveis de tecnologia, de produtividade e de fluxo de caixa para investimento. Em hortaliças, um dos maiores desafios é o manejo de viroses transmitidas por tripes (Frankliniella spp.) e moscas-brancas (Bemisia tabaci). Nos dois casos, o controle das doenças consiste, principalmente, em eliminar os vetores com uso de agroquímicos. O emprego de acaros predadores Phytoseiidae, representa uma das estrategias mais promissoras para o controle de pragas em sistemas de produc'ao comercial de frutas, hortalic'as e ornamentais. Além da predação direta, a simples presença do predador pode alterar o comportamento da praga, podendo reduzir o seu dano. No caso de insetos e ácaros vetores, a presença dos predadores (e odores associados) pode afetar o desempenho na aquisição e transmissão de doenças (ex.: viroses). No entanto, a aplicação de produtos químicos não seletivos (ex.: inseticidas, acaricidas) nessas lavouras pode afetar drasticamente as populações de predadores. A utilização de linhagens de predadores resistentes (ou tolerantes) a compostos de largo espectro de ac'ao pode viabilizar o uso desses inimigos naturais para o controle biológico, em cultivos onde o agricultor realiza aplicações frequentes de agroquímicos. A introdução de espécies e/ou linhagens especiais em sistemas biológicos precisa sempre ser acompanhada. O objetivo dessa pesquisa é monitorar o estabelecimento e a dispersão de populações resistentes de ácaros predadores introduzidas nos cultivos de citros e hortaliças, bem como estudar a cadeia trófica entre as espécies envolvidas, a fim de avaliar o impacto dos predadores sobre os atrópodes-praga (e doenças transmitidas) e outros organismos (ex.: inimigos naturais) presentes nesses agroecossistemas. O trabalho proposto inclui o uso de marcadores moleculares para analisar o alcance espacial das populações liberadas em cultivos agrícolas e, também, o fluxo gênico entre essas e as populações nativas, com possível diluição dos caracteres de interesse (resistência a agroquímicos). Da mesma maneira, a cadeia trófica será analisada, buscando o entendimento das preferências alimentares dos predadores liberados. A alteração comportamental dos artrópodes fitófagos em presença de sinais dos predadores também será estudada através da análise de compostos orgânicos voláteis (COV) envolvidos nas relações tritróficas entre planta, praga e predador. Os resultados desses estudos podem trazer informações relevantes para a definição de estratégias de manejo dos vetores, visando a redução dos prejuízos causados pelas doenças transmitidas. (AU)

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