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Distribuição Global, Diversidade e Nicho Ecológico de Picozoa, uma linhagem enigmática e amplamente distribuída de protistas marinhos

Processo: 24/13550-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Hugo Miguel Preto de Morais Sarmento
Beneficiário:Hugo Miguel Preto de Morais Sarmento
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado à bolsa:22/15842-6 - O microbioma de um mega-rio: dos genes ao funcionamento do ecossistema(deepRIVER), BP.PD
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ecological Niche | marine | Molecular diversity | Picozoa | Protist | Species Distribution Modeling | Diversidade Molecular

Resumo

ContextoA espinha dorsal da árvore da vida eucariótica contém táxons encontrados apenas em levantamentos moleculares, dos quais ainda temos um entendimento limitado. Esse é o caso dos Picozoa, uma linhagem enigmática de picoeucariotos heterotróficos dentro do supergrupo Archaeplastida, que emergiu como um componente significativo das comunidades planctônicas microbianas marinhas. Para aprimorar nosso entendimento sobre a diversidade, distribuição e ecologia dos Picozoa, realizamos uma avaliação abrangente em diferentes níveis, desde assembléias até táxons, empregando análise filogenética, modelagem de distribuição de espécies e caracterização de nichos ecológicos.ResultadosPicozoa estava entre os dez grupos eucarióticos mais abundantes, encontrados quase exclusivamente em ambientes marinhos. O filo foi representado por 179 OTUs de Picozoa (pOTUs) distribuídos em cinco clados filogenéticos. A estrutura da comunidade de Picozoa apresentou um padrão latitudinal claro, com assembléias polares tendendo a se agrupar separadamente das não polares. Com base no padrão de abundância e ocupação, os pOTUs foram classificados em quatro categorias: Baixa-abundância, Ampla-distribuição, Polar e Não-polar. Calculamos o nicho ecológico de cada uma dessas categorias. Notavelmente, pOTUs que compartilham nichos ecológicos semelhantes não eram espécies intimamente relacionadas, indicando uma superdispersão filogenética nas comunidades de Picozoa. Isso pode ser atribuído à exclusão competitiva e à forte influência da amplitude sazonal das variações em fatores ambientais, como temperatura, moldando características fisiológicas e ecológicas.ConclusõesNo geral, este trabalho avança nosso entendimento sobre a dinâmica evolutiva e as estratégias ecológicas de protistas pouco explorados. Nossos resultados destacam a importância de compreender a ecologia ao nível de espécies de heteroflagelados marinhos como os Picozoa. A superdispersão filogenética observada desafia o conceito de conservadorismo de nicho filogenético em comunidades de protistas, sugerindo que espécies intimamente relacionadas não compartilham necessariamente nichos ecológicos semelhantes. (AU)

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