Busca avançada
Ano de início
Entree

Aquecimento Global e Áreas Costeiras Protegidas: Um Estudo sobre a Abundância de Fitoplâncton e a Temperatura da Superfície do Mar em Diferentes Regiões do Oceano Costeiro do Atlântico Sul Brasileiro

Processo: 24/14098-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Carolina da Silveira Bueno
Beneficiário:Carolina da Silveira Bueno
Instituição Sede: Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Áreas de conservação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:coastal Protected Areas | localized climate change impacts | phytoplankton abundance | Sea Surface Temperature | South Atlantic Ocean | áreas protegidas

Resumo

Neste estudo, examinamos a relação entre a temperatura da superfície do mar (SST) e a abundância de fitoplâncton nas regiões costeiras do Atlântico Sul brasileiro: São Paulo, Paraná e Santa Catarina, e a Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca em Santa Catarina, uma zona de conservação estabelecida ao longo de 130 km de litoral. Utilizando dados de SST e clorofila-a (Chl-a) de 2002 a 2023, encontramos diferenças significativas na SST entre as regiões, com São Paulo apresentando a maior SST, seguido por Paraná e Santa Catarina. Todas as localidades mostraram um aumento consistente na SST ao longo dos anos, com o Norte de Santa Catarina, a APA e São Paulo experimentando a menor taxa de aumento. Análises de correlação entre SST e Chl-a revelaram uma relação inversa mais forte no Norte de Santa Catarina e na APA, indicando uma resposta aumentada de Chl-a às variações de SST nesta região. A presença da área protegida parece desempenhar um papel essencial na redução dos impactos negativos do aumento da SST. Especificamente, enquanto há uma abundância de pesquisas sobre as consequências do aquecimento global em diversas áreas costeiras e oceânicas, a heterogeneidade entre diferentes configurações persiste e as causas disso necessitam de atenção. Nossos achados têm implicações tanto para abordagens científicas localizadas quanto para políticas climáticas mais amplas, enfatizando a importância de considerar a resiliência dos ecossistemas costeiros às mudanças climáticas em futuras estratégias de conservação e adaptação. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)