Efeitos fisiológicos durante a caminhada em declive em pacientes com doença pulmonar intersticial

• Processo: 24/00457-5
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2027
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
• Pesquisador responsável: Carlos Augusto Marçal Camillo
• Beneficiário: Carlos Augusto Marçal Camillo
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Celso Ricardo Fernandes de Carvalho ; Ercy Mara Cipulo Ramos ; Fábio de Oliveira Pitta ; Humberto Silva ; Leandro Cruz Mantoani
• Assunto(s): Fisioterapia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Downhill Walking | Insterstial Lung Disease | muscle fatigue | muscle metabolism | Physiological responses | Fisioterapia

Resumo

Introdução: Indivíduos diagnosticados com doença pulmonar intersticial (DPI) frequentemente manifestam alterações extrapulmonares, como intolerância ao exercício e sintomas durante o esforço. A fim de mitigar essas alterações, a 'European Respiratory Society' preconiza a participação desses pacientes em programas de reabilitação pulmonar (RP), incluindo o treinamento físico. Entretanto, uma proporção de pacientes não apresenta melhora significativa com a RP. Há evidência que a ausência de desenvolvimento de fadiga muscular durante o esforço está associada a uma resposta menos favorável à RP. Há evidência de que a caminhada em declive induz fadiga muscular em doenças pulmonares como a doença pulmonar obstrutiva crônica. Contudo, não há estudos que demonstrem essa relação na DPI. Objetivo: Avaliar e comparar as respostas fisiológicas da caminhada em declive com uma caminhada sem inclinação em pacientes com DPI. Métodos: Neste estudo transversal, será analisado as respostas fisiológicas (i.e., consumo metabólico, oxigenação tecidual, fadiga muscular e sintomas) em pacientes com DPI submetidos a duas modalidades de exercício comparativas: caminhada em declive e caminhada no plano. Ambas as atividades terão uma duração de 20 minutos e serão realizadas em velocidades equivalentes a 75% da média da velocidade alcançada no teste de caminhada de seis minutos. Resultados esperados: Espera-se identificar menor consumo metabólico, redução menos acentuada da oxigenação tecidual, menor presença de sintomas e maior fadiga muscular durante a caminhada em declive. Se confirmado, este estudo possibilita a investigação dos efeitos da caminhada em declive associada a um programa de reabilitação pulmonar em DPI. (AU)