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SmartBIn: Nova tecnologia de criação massal do parasitoide Jaliscoa grandis para controle do bicudo-do-algodoeiro

Processo: 24/09488-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Ana Clara Ribeiro de Paiva Iost
Beneficiário:Ana Clara Ribeiro de Paiva Iost
Empresa:SMARTMIP MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS LTDA
CNAE: Atividades de apoio à agricultura
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Município: Piracicaba
Bolsa(s) vinculada(s):24/19668-6 - Desenvolvimento de tecnologia alternativa para criação massal de Jaliscoa grandis., BP.TT
24/20607-1 - SmartBIn: nova tecnologia de criação massal do parasitoide Jaliscoa grandis para controle do bicudo-do-algodoeiro, BP.PIPE
Assunto(s):Algodão  Controle biológico  Pragas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Algodão | Controle Biológico | hospedeiro alternativo | Pragas | Controle biológico

Resumo

No contexto da agricultura brasileira, a cultura do algodão está entre aquelas de maior destaque, tanto pela área e produção quanto pela tecnificação. Por outro lado, um destaque negativo da cotonicultura é o alto consumo de pesticidas sintéticos, principalmente para o controle da principal praga da cultura, o bicudo-do-algodoeiro, Anthonomus grandis Boheman, 1843 (Coleoptera: Curculionidae). Em função de exigências do mercado consumidor, principalmente internacional, e de uma mudança da mentalidade do agricultor brasileiro, o uso de técnicas de manejo de pragas alternativas ao controle químico vem crescendo nos últimos anos, com destaque para o controle biológico. Um exemplo de macrorganismo utilizado como agente de controle biológico de A. grandis é o parasitoide larval Jaliscoa grandis Burks, 1954 (Hymenoptera: Pteromalidae). Ao contrário das moléculas químicas que enfrentam dificuldade em atingir o alvo, esse parasitoide realiza uma busca ativa pelas larvas do bicudo-do-algodoeiro, atacando-as mesmo dentro das estruturas vegetais do algodão. Já existe um produto comercial a base de J. grandis, no entanto, produzido em baixa escala pela Associação Mineira de Produtores de Algodão (AMIPA) para utilização local em pequenas áreas. Uma metodologia alternativa de criação desse parasitoide já está bem estabelecida pela SmartMIP, apresentando maior viabilidade e menor custo em relação à metodologia utilizada pela AMIPA, que utiliza larvas do bicudo-do-algodoeiro como hospedeiro do parasitoide. Em nosso modelo, utilizamos um hospedeiro alternativo, o caruncho Calosobruchus maculatus Fabr., 1775 (Coleoptera: Bruchidae), criado em grãos de feijão-caupi. No entanto, pensando no principal modelo de liberação de macrorganismos atualmente (via drone) e nas grandes áreas de cultivos de algodão, mesmo com uma alta produção desse agente de controle biológico, poderíamos esbarrar em entraves técnicos no momento da liberação. O melhor momento para a liberação de um parasitoide em campo é na fase de pupa e, para que possamos utilizar esse agente nessa fase, alterações na metodologia de produção desse inseto foram idealizadas pela empresa. A substituição do grão de feijão-caupi será testada, uma vez que, a liberação dos parasitoides dentro de grãos de feijão em campos de algodão inviabiliza a liberação desse bioinsumo. A fim de substituir o grão de feijão no processo produtivo do parasitoide, foi idealizada a tecnologia SmartBIn, um grão artificial com componentes naturais que permita primeiramente o desenvolvimento do hospedeiro do parasitoide. Posteriormente, será avaliada a produção do parasitoide utilizando larvas do hospedeiro criadas nesses grãos. Assim, objetiva-se avaliar o desenvolvimento do hospedeiro alternativo e do parasitoide J. grandis em diferentes formulações de grãos artificiais. Serão avaliados diversos parâmetros bioecológicos dessas espécies. Se obtido resultado satisfatório de produção do parasitoide em alguma formulação, a nova metodologia de criação poderá viabilizar a utilização do parasitoide J. grandis em grandes áreas de produção de algodão, sendo compatível com a tecnologia de liberação via drone. (AU)

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