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Filtração direta e em linha para remoção de microplásticos da água de abastecimento

Processo: 24/06591-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Sanitária - Tratamentos de Águas de Abastecimento e Residuárias
Pesquisador responsável:Adriano Gonçalves dos Reis
Beneficiário:Adriano Gonçalves dos Reis
Instituição Sede: Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José dos Campos. São José dos Campos , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Rodrigo Braga Moruzzi ; Soroosh Sharifi
Assunto(s):Filtração direta  Microplásticos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Coagulantes naturais | Filtração Direta | filtração em linha | índice de filtrabilidade de Ives | Microplásticos | Tratamento de água de abastecimento

Resumo

Os microplásticos (MPs) tornaram-se um tema de preocupação global por serem um poluente emergente com potencial para afetar a segurança ecológica e a saúde humana. A presença de microplásticos na água potável oriunda de estações de tratamento de água (ETA) apontam sobre a necessidade de estudos para minimizar este problema. A capacidade de remoção de MPs via coagulação-floculação-sedimentação tem sido reportada na literatura, mas os tratamentos de água de abastecimento via filtração direta ou em linha ainda não foram devidamente investigados. Neste contexto, o objetivo geral deste trabalho será avaliar a eficiência de remoção de MPs em água de laboratório e natural (rio Paraíba do Sul) via filtração direta e em linha em ensaios de jar test com filtro de areia acoplado utilizando coagulantes sintéticos (cloreto férrico e sulfato de alumínio) e natural (semente de Moringa oleifera). O MP a ser estudado será o PVC (policloreto de vinila) devido sua proeminente produção e utilização global, além de estar classificado como um dos polímeros mais tóxicos, apesar da literatura escassa para sua remoção no tratamento de água. Com o intuito de aproximar os ensaios às condições reais de operação, o MP PVC será previamente envelhecido, e ácido húmico será adicionado à suspensão de laboratório para representar a presença de matéria orgânica natural, além de ensaios com água natural. A eficiência da filtração será avaliada via índice de filtrabilidade de Ives e a capacidade de remoção do MP PVC. Uma técnica de imagem não intrusiva será realizada para monitorar o crescimento dos flocos e o efeito na eficiência da filtração. A proposta tem grande aplicação prática, visto que a filtração direta e em linha são empregadas em ETAs brasileiras, e pretende dar continuidade aos estudos já iniciados de remoção de MPs da água com colaboração internacional. Ao final deste projeto pretende-se avançar no conhecimento sobre remoção de MPs no tratamento de água de abastecimento. (AU)

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