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Avaliação dos níveis de marcadores inflamatórios, fatores de crescimento e PD-L1 e a infecção pelo vírus Epstein-Barr em pacientes com Linfoma de Hodgkin Clássico: um estudo prospectivo

Processo: 24/06015-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2027
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Vitor Bonetti Valente
Beneficiário:Vitor Bonetti Valente
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Daniel Galera Bernabé ; Felipe Paiva Fonseca ; Glauco Issamu Miyahara ; José Cândido Caldeira Xavier Júnior ; Sandra Helena Penha de Oliveira
Assunto(s):Doença de Hodgkin  Herpesvirus humano 4 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomarcadores inflamatórios | doença de Hodgkin | Linfoma de Hodgkin clássico | Pd-L1 | Vírus Epstein-Barr | Hematologia e Hemoterapia

Resumo

O Linfoma de Hodgkin Clássico (LHC) é uma neoplasia maligna linfoproliferativa de linfócitos B associada à infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV) e modulada por citocinas e quimiocinas proinflamatórias e fatores de crescimento. A produção e secreção destes mediadores inflamatórios pelas células de Hodgkin e de Reed-Sternberg no microambiente tumoral pode levar à progressão do LHC. Esta evolução clínica compromete a qualidade de vida do paciente, aumenta o risco de recidiva ou doença refratária e reduz sua chance de cura. Embora algumas evidências demonstrem diferenças nos níveis sistêmicos e tumorais de moléculas relacionadas à progressão do LHC, pelo nosso conhecimento, ainda não há estudos que investigaram as concentrações destes mediadores e a presença do EBV na saliva de pacientes com a doença. O objetivo do presente estudo é analisar os níveis de marcadores inflamatórios, fatores de crescimento e PD-L1 e a infecção pelo EBV em pacientes com LHC antes do tratamento oncológico. Na pesquisa, serão incluídos 30 pacientes com o diagnóstico de LHC e 30 voluntários saudáveis. Os pacientes serão provenientes do Centro de Oncologia Bucal (COB) da Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA-UNESP), do Centro Tratamento Oncológico (CTO) do Hospital Municipal Santa Casa de Misericórdia de Araçatuba e do Hospital de Base de São José do Rio Preto (HB/SJRP). As amostras de sangue e saliva dos pacientes LHC e voluntários saudáveis serão coletadas no momento da admissão na pesquisa. Os níveis plasmáticos e salivares de citocinas (IL6, IL15 e IL17), quimiocinas (CCL5, CCL17 e CCL22), fatores de crescimento (TNF¿, TGF¿ e VEGF) e do inibidor de checkpoint imunológico PD-L1 serão mensurados por meio do ensaio Multiplex®. Será investigada a presença do EBV nas amostras de tecido tumoral e na saliva dos pacientes com LHC pelas técnicas de hibridização in situ e RT-PCR, respectivamente. A presença do EBV também será investigada na saliva dos voluntários saudáveis. Os dados demográficos, clinicopatológicos e biocomportamentais dos pacientes LHC e voluntários saudáveis serão coletados a partir de uma ficha clínica especifica. Serão analisadas as diferenças entre os grupos em relação aos níveis plasmáticos e salivares de citocinas e quimiocinas proinflamatórias, fatores de crescimento e PD-L1. Além disso, também serão avaliadas as diferenças entre os grupos quanto à presença do EBV na saliva. O perfil dos pacientes com LHC e voluntários saudáveis será pareado de acordo com as suas características demográficas, clinicopatológicas e biocomportamentais. No grupo de pacientes com LHC, será investigada a associação dos dados demográficos, clinicopatológicos e biocomportamentais com os níveis plasmáticos e salivares de marcadores inflamatórios, fatores de crescimento e PD-L1 e a presença do EBV no tumor e na saliva. Os dados serão verificados quanto à normalidade e a análise estatística será realizada por meio de testes específicos. Para os dados contínuos, os resultados serão apresentados em média ± erro padrão da média (EPM). O nível crítico será fixado em 5% (p<0,05) para se admitir diferenças de valores como estatisticamente significantes. (AU)

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