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EMU concedido no processo 22/03521-0: bioimpressora 3D

Resumo

Sistemas de liberação de fármacos inteligentes, que liberam o fármaco em função de uma alteração específica de pH ou presença de uma enzima, por exemplo, são cada vez mais estudados para diminuir efeitos adversos e aumentar a eficiência de tratamentos. A ativação dessa liberação por estímulos físicos, e não apenas químicos ou biológicos, aporta um maior controle da liberação do fármaco e é bem documentada na literatura. Para além desse controle da liberação, o potencial do estímulo físico de modular a absorção e o tráfego intracelular do sistema de liberação, a resposta imune e a microbiota próxima ao local de aplicação do estímulo físico são aspectos pouco compreendidos e investigados. O objetivo deste projeto é estudar as implicações físicas, químicas e biológicas da associação de sistemas de liberação, dentre eles os nanoparticulados, com estímulos elétricos, sonoros, luminosos e magnéticos no tratamento, principalmente, de desordens cutâneas, oculares e pulmonares. Avaliar as interações entre o método físico, o sistema de liberação e o meio biológico e as respostas por elas desencadeadas é, portanto, a linha mestra desta proposta. Membranas, matrizes e nanopartículas serão delineadas em função das características do local de aplicação e da desordem a ser tratada. O impacto da aplicação da corrente elétrica, ultrassom, luz ou magnetismo no desempenho e interação do sistema de liberação com os epitélios em estudo será avaliado, in vitro e in vivo, em função da liberação do fármaco, uptake celular, tráfego intracelular, interações específicas com o tecido alvo, estímulo à resposta imune e atividade antimicrobiana local. Espera-se com esses estudos direcionar a liberação dos fármacos para locais específicos dos tecidos alvo após aplicação tópica, aumentar a eficiência dos tratamentos e compreender a nível celular e molecular os mecanismos envolvidos na resolução das desordens tratadas frente ao estímulo físico aplicado. Em conjunto, os resultados poderão contribuir para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas mais efetivas. Enfim, modular a liberação de fármacos a partir dos sistemas de liberação e entender como os estímulos físicos em questão interagem com esses sistemas e com os tecidos pode auxiliar no desenvolvimento de formulações otimizadas, cada vez mais direcionadas para o local do epitélio que se deseja tratar, na diminuição de efeitos adversos e no aumento da eficácia do tratamento. (AU)

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