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Associação da administração de coenzima q10 e curcumina ao tratamento cirúrgico das lesões cerebrais resultantes da hidrocefalia experimental

Processo: 25/00312-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2027
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Luiza da Silva Lopes
Beneficiário:Luiza da Silva Lopes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Carlos Henrique Rocha Catalão ; Marcelo Volpon Santos
Assunto(s):Ubiquinona  Curcumina  Estresse oxidativo  Hidrocefalia  Neuroinflamação  Neurocirurgia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:coenzima Q10 | curcumina | Estresse oxidativo | Hidrocefalia | Neuroinflamação | Neurocirurgia

Resumo

A hidrocefalia é uma condição neurológica decorrente do desbalanço entre produção e absorção do líquido cerebrospinal. A dilatação ventricular resultante desencadeia a compressão das estruturas encefálicas, com redução do fluxo sanguíneo e isquemia regional, além de uma resposta astrocitária amplificada que pode comprometer a reparação tecidual após o tratamento. O padrão-ouro de tratamento compreende técnicas cirúrgicas de derivação e drenagem do líquor, porém, diversas complicações pós-cirúrgicas tornam o prognóstico dos pacientes desafiador. Pesquisas recentes revelam efeitos promissores de algumas substâncias, tais como a curcumina e a coenzima Q10, sobre o tecido nervoso em diversas doenças, resultando em controle da neuroinflamação e progressão da neurodegeneração. Nossa hipótese é que estas substâncias também podem reduzir a neuroinflamação e a neurodegeneração do encéfalo afetado pela hidrocefalia. Este projeto tem por objetivo avaliar os efeitos da curcumina e coenzima Q10 sobre a modulação da inflamação, oxidação e neurodegeneração em encéfalos de ratos jovens hidrocefálicos, tratados ou não com derivação liquórica. Para tanto, 72 ratos Wistar Hannover jovens, distribuídos em 9 grupos experimentais (n=8) durante 21 dias, desde a indução da hidrocefalia (Controle; Hidrocefalia + branco; Hidrocefalia + cirurgia + branco; Hidrocefalia + curcumina; Hidrocefalia + CoQ10; Hidrocefalia + curcumina + CoQ10; Hidrocefalia + cirurgia + curcumina; Hidrocefalia + cirurgia + CoQ10; Hidrocefalia + cirurgia + curcumina + CoQ10). A hidrocefalia será induzida pelo método de injeção de caulim intracisternal, no sétimo dia de vida dos ratos. Sete dias após, o diagnóstico de hidrocefalia será confirmado por ultrassonografia, os ratos dos grupos operados serão tratados por derivação ventrículo-subcutânea, e as drogas testadas iniciadas no mesmo dia. Durante a última semana de experimento, serão realizados os testes comportamentais Open Field e Active Avoidance Test. Após eutanásia e coleta dos encéfalos, serão analisados os parâmetros: GFAP, Ki-67, GSK-beta, Calpain-1, VILIP-1, Smad-3 e Neurogranina (imunoistoquímica), IL-1b, IL-6 e TNFa (ELISA), malondialdeído (MDA) e Glutationa (GSH) e marcadores de capacidade antioxidante total. (AU)

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