Efeito da terapia por contensão induzida pediátrica associada à estimulação transcraniana por corrente contínua em crianças com paralisia cerebral: estudo randomizado, triplo-cego e controlado com análise da implementação e custo-efetividade

• Processo: 24/23018-7
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2028
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
• Pesquisador responsável: Sandra Regina Alouche
• Beneficiário: Sandra Regina Alouche
• Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). São Paulo , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Andréa Vancetto Maglione
• Assunto(s): Estimulação transcraniana por corrente contínua Membros superiores Paralisia cerebral Crianças Estudos randomizados Pediatria
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua | implementação | Membro Superior | paralisia cerebral | Terapia por Contenção Induzida | Fisioterapia

Resumo

Crianças com Paralisia Cerebral (PC) do tipo hemiparesia espástica podem apresentar significativo acometimento da função manual. A Terapia por Contensão Induzida (TCI) se mostra eficaz para a melhora funcional do membro superior mais afetado e aumento da representação cortical do membro superior. Para potencializar seus efeitos e garantir a manutenção dos resultados, a associação com a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) mostra plausibilidade biológica. Objetivos: Comparar os efeitos adicionais da ETCC associada à TCI com a TCI isolada quanto à velocidade e destreza do movimento, frequência, qualidade e espontaneidade do uso dos membros superiores em ambiente não controlado em crianças e adolescentes com PC do tipo hemiparesia espástica, de forma imediata e 1, 3 e 6 meses pós-intervenção, analisar a viabilidade de implementação e custo-efetividade. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo randomizado, triplo-cego e controlado com 32 participantes de 6 a 16 anos. Após triagem e liberação médica, serão coletados dados sociodemográficos, clínicos e físico-funcionais. Os participantes serão alocados aleatoriamente em dois grupos: controle (TCI Pediátrica + ETCC placebo) e intervenção (TCI Pediátrica + ETCC). A intervenção terá duração de 3 semanas, 5x/semana, 3 horas/dia. Os desfechos clínicos serão obtidos no final do tratamento (3 semanas), 1, 3 e 6 meses após a realização do protocolo. Os desfechos primários (qualidade e frequência do movimento) serão avaliados através da Pediatric Motor Activity Log Revised (PMAL-R) ou Tween Motor Activity Log (TMAL), a depender da idade do paciente. Os desfechos secundários (velocidade, destreza e espontaneidade do uso dos membros superiores, impacto na participação, manutenção dos ganhos em 1,3 e 6 meses) serão avaliados pelo Teste de caixas e blocos, Pediatric Arm Function Test (PAFT) e Canadian Occupational Performance Measure (COPM). Os avaliadores, terapeutas aplicadores da TCI e pacientes serão cegos em relação à intervenção. A análise da implementação será feita por meio da escala de Weiner. Será conduzida análise de custo-efetividade comparando a associação ou não da ETCC no protocolo de TCI. Análise dos dados: A análise estatística seguirá os princípios da intenção de tratar e as diferenças entre os grupos serão calculadas por meio da construção de modelos lineares mistos. Resultados esperados: Espera-se demonstrar que a associação entre a TCI e a ETCC pode gerar ganhos de função manual mais duradouros em crianças com PC do tipo hemiparesia espástica. Espera-se que a análise de implementação demonstre que a combinação de TCI e ETCC será aceita, adequada e viável para uso clínico, além de custo-efetiva. (AU)