Estudo epidemiológico das fraturas do tipo Le Fort

• Processo: 24/20804-1
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2027
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Cirurgia Buco-maxilo-facial
• Pesquisador responsável: Alexandre Elias Trivellato
• Beneficiário: Alexandre Elias Trivellato
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Samuel Macedo Costa
• Assunto(s): Fraturas maxilares Fraturas ósseas Cirurgiões bucomaxilofaciais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cirurgiões Bucomaxilofaciais | Fraturas Maxilares | fraturas osseas | Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais

Resumo

O trauma facial é uma das principais causas de morte antes dos 40 anos e impacta significativamente a produtividade no trabalho, superando doenças como câncer e problemas cardíacos. As fraturas no terço médio da face, em especial as fraturas Le Fort são comuns e complexas, sendo causadas principalmente por acidentes de trânsito, agressões físicas e traumas esportivos. A prevalência e a etiologia dessas lesões variam conforme o contexto social e econômico, influenciadas por fatores como desemprego e uso de substâncias. A gravidade das fraturas faciais depende de características anatômicas e de fatores como a força e o local de impacto. O diagnóstico é realizado por meio de exame físico e exames de imagem, sendo a tomografia computadorizada o principal método para avaliar a extensão das fraturas. O tratamento envolve a redução das fraturas, fixação dos segmentos ósseos e restauração da oclusão dentária. Estudos epidemiológicos ajudam a melhorar o tratamento e a prevenção dessas lesões, e o presente estudo analisará os casos de fraturas faciais do tipo Le Fort tratados no Curso de Residência em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais da FORP-USP entre 2002 e 2024, coletando variáveis demográficas, clínicas e de tratamento, a fim de comparar o protocolo empregado no Curso, com o descrito como padrão-ouro. (AU)