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Evo-Characoidea: Filogenômica, Biogeografia e Evolução de Peixes Neotropicais da Superfamília Characoidea (Teleostei: Characiformes)

Processo: 24/19358-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2030
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Bruno Francelino de Melo
Beneficiário:Bruno Francelino de Melo
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Claudio de Oliveira ; James Albert ; Julia Jane Day ; Luz Eneida Ochoa Orrego ; Marcelo de Bello Cioffi ; Mark Sabaj Perez ; Melanie L J Stiassny ; Rafaela Priscila Ota ; Ricardo Britzke
Assunto(s):Actinopterygii  Anatomia comparada  Biogeografia  Filogenia  Genômica  Sistemática  Evolução 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Actinopterygii | anatomia comparada | Biogeografia | Filogenômica | Genômica | Sistematica | Evolução

Resumo

Characiformes representa um dos maiores grupos de teleósteos com 2.230 espécies conhecidas habitando ambientes de água-doce Neotropical e Afrotropical. O grupo contempla cinco grandes clados: Crenuchoidea, Alestoidea, Erythrinoidea, Curimatoidea e Characoidea. Pesquisas recentes envolvendo filogenômica e macroevolução têm se concentrado em subclados de Alestoidea, Erythrinoidea e Curimatoidea, mas poucas têm explorado o grande grupo Neotropical Characoidea. Este clado engloba 1.498 espécies, ou 67% dos Characiformes, distribuídos em 12 famílias: Lebiasinidae, Ctenoluciidae, Chalceidae, Bryconidae, Acestrorhynchidae, Iguanodectidae, Gasteropelecidae, Triportheidae, Spintherobolidae, Characidae, Stevardiidae e Acestrorhamphidae. Além da ausência de estudos biogeográficos e genômico-evolutivos, apenas Bryconidae, Gasteropelecidae, Triportheidae, Spintherobolidae e subclados de Characidae, Stevardiidae e Acestrorhamphidae possuem hipóteses filogenéticas baseadas em análises moleculares tradicionais com limitada amostragem. No Evo-Characoidea, objetivamos preencher essas lacunas através de duas frentes: a primeira de natureza científica inclui (i) investigar os eventos macroevolutivos promotores das elevadas taxas de diversificação em Characoidea e correlacionar esses eventos com rearranjos geomorfológicos que impactaram eventos de especiação usando filogenias com elementos ultraconservados do genoma nuclear e genomas mitocondriais; (ii) reconstruir a história evolutiva e biogeográfica dos subclados de Characoidea usando abordagens biogeográficas e macroevolutivas com foco na expansão para o sul da América Central, Serranía del Perijá, Portal do Marañon, e norte do Escudo Brasileiro; (iii) investigar a presença/ausência de genes do complexo Hox e alterações à nível genômico relacionadas à pedomorfose e miniaturização em Characoidea usando genomas completos; e (iv) mapear caracteres osteológicos derivados do neurocrânio e esqueleto axial que suportem grandes clados e estejam envolvidos na evolução fenotípica com base em imagens de microtomografia computadorizada (µCT). A segunda, de natureza acadêmica, propõe (v) contribuir com inventário e descrição de espécies de Characoidea; (vi) formação, ampliação e manutenção da coleção de peixes e banco de tecidos da UFSCar; e (vii) contribuir com a formação acadêmica de novos ictiólogos e biólogos evolutivos. O Evo-Characoidea contará com uma rede de colaboração entre ictiólogos do Brasil, Colômbia, Estados Unidos, Peru e Reino Unido, e será fundamental para investigar os fenômenos geomorfológicos e macroevolutivos que levaram à enorme diversificação de peixes teleósteos neotropicais. (AU)

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