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ESTUDOS SOBRE O GLOBAL E LOCAL NO NORTE DO EGEU: INTERCONEXÕES, HIBRIDIZAÇÃO, MATERIALIDADES E TRANSFORMAÇÃO EM CONTEXTO RELIGIOSO (Sécs. VIII - V a.C.)

Processo: 24/15679-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2030
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Arqueologia - Arqueologia Histórica
Pesquisador responsável:Juliana Figueira da Hora
Beneficiário:Juliana Figueira da Hora
Instituição Sede: Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Amalia Avramidou ; Claudio Walter Gomez Duarte ; Erica Morais Angliker ; Fábio Augusto Morales Soares ; Gilberto da Silva Francisco ; Hans Beck ; Julietta Alexandra Steinhauer-Hogg ; Leonardo Fuduli ; Maria Beatriz Borba Florenzano ; Maria Cristina Nicolau Kormikiari ; Maria Isabel D'Agostino Fleming ; Petya Velichkova Ilieva ; Tamar Hodos ; Vagner Carvalheiro Porto ; Viviana Lo Monaco
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:glocalismo | Insularidade | Norte do Egeu | peraíai | povos trácios | Santuários híbridos na Trácia | Arqueologia do Mediterrâneo Antigo

Resumo

A região da Trácia, no Egeu, configurou-se como um exemplo de dinâmica de contatos entre gregos e populações locais, principalmente entre o período arcaico e clássico. A escolha da região para este projeto deve-se à necessidade de compreender a dinâmica social, cultural e religiosa na esfera dos santuários localizados nas fundações de ilhas no continente, ou seja, as peraíai de Tasos e da Samotrácia no Norte do Egeu por meio da documentação material, epigráfica e fonte textual. O projeto tem como objetivos principais mapear, comparar e analisar a materialidade presente nos santuários de divindades locais e gregas entre os séculos (VIII - V a.C.). Trabalharemos os conceitos de localismo e glocalismo, que nos permitem observar o dinamismo local, imerso em costumes preservados, mas ao mesmo tempo aberto aos elementos externos, propiciado pelos processos de conectividade e redes no Mediterrâneo. Ao trazermos uma documentação pautada em um Mediterrâneo multicultural, que conta a história das margens do Egeu, e que por anos foi estudada a partir de uma construção historiográfica que promoveu o alijamento dos trácios enquanto protagonistas de suas ações nos contextos de contato com os gregos, buscamos compreender a dinâmica social desses povos locais no escopo dos estudos do Mediterrâneo Antigo. Do mesmo modo, tencionamos também, contribuir com um novo olhar, a partir de perspectivas teórico-metodológicas que contemplem uma visão para além do colonialismo presente na exegese dos documentos, a fim de dar visibilidade a outros povos envolvidos no complexo processo presente nos "nós" em escala micro e macrorregionais no Mediterrâneo. Temos como proposta criar uma nova linha de pesquisa no Laboratório de Estudos Sobre a Cidade Antiga- (Labeca-MAE-USP), onde sou pesquisadora colaboradora desde 2006, a fim de dar continuidade aos projetos temáticos bem sucedidos financiados pela Fapesp. (AU)

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