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LncRNAs e RNAm em macrófagos esplênicos de cães com leishmaniose visceral e a regulação imunológica por Malat-1

Processo: 25/08317-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2028
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Valéria Marçal Felix de Lima
Beneficiário:Valéria Marçal Felix de Lima
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária (FMVA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Alexandre Rossi Paschoal ; Flavia Lombardi Lopes
Assunto(s):Caninos  Leishmaniose visceral  Resposta imune  Imunoparasitologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:caninos | Leishmaniose visceral | Regulação Imunológica | resposta imune | RNAs longos não codificantes | Imunoparasitologia

Resumo

Os cães domésticos são os principais reservatórios urbanos de Leishmania infantum, o agente causador da Leishmaniose Visceral (LV) nas Américas. Em regiões endêmicas para LV, o número de casos em humanos é associado com a taxa de infecção canina. Na LCan, os cães doentes montam uma resposta imune celular (Th1) ineficiente para combater o parasita concomitante ao aumento da resposta imune humoral (Th2). Em cães doentes microRNAs não codantes induzidos em sítios alvos da doença como o baço e o sangue periférico pelo processo infeccioso podem modular a imunidade interferindo no balanço Th1 e Th2. Recentemente, outra classe de RNAs longos não condantes, os LncsRNAs tem sido reconhecido como reguladores de genes no sistema imunológico. Os LncsRNA podem regular a expressão de genes por múltiplos mecanismos, a interação dos LncRNAs com RNA, proteínas e DNA influencia a estrutura e função da cromatina de genes próximos e distantes promovendo a regulação da expressão genica. Os LncsRNAs podem regular o desenvolvimento, e homeostase da resposta imune inata e adaptativa e tem papel chave nas doenças auto-imunes e vias inflamatórias. Nos processos tumorais sua função imunorregulatória está bem caracterizado, mas seu papel na regulação da imunidade das doenças infecciosas é pouco conhecido. Recentemente a expressão diferencial de MALAT-1 foi reportada em células mononucleares de pacientes com leishmaniose visceral e em modelos experimentais, mas seu papel funcional na regulação da imunidade não foi caracterizado na leishmaniose visceral canina. Em camundongos infectados por L. donovani MALAT-1 parece estar associado a produção de IL-10, e ao aumento de PD-L1, moléculas supressoras produzida nos cães com leishmaniose. Portanto, avaliaremos a expressão diferencial de LncRNAs em macrófagos esplênicos de cães com leishmaniose e o papel regulatório de MALAT-1 em leucócitos do baço de cães com leishmaniose e sua função regulatória nas moléculas alvos já descritas. O conhecimento dos fatores associados a progressão da doença pode trazer informações relevantes para o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento na leishmaniose canina. (AU)

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