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Desenvolvimento de protocolos vacinais inovadores contra Mycoplasma hyopneumaniae e Circovirus (PCV-2) para o controle do Complexo de Doença Respiratória Suína

Processo: 24/21712-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2027
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Luís Guilherme de Oliveira
Beneficiário:Luís Guilherme de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Assunto(s):Citocinas  Infecção experimental  Metagenômica  Doenças dos suínos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:citocinas | estratégia vacinal | infecção experimental | metagenômica | pneumonia enzoótica | vacina oral | Doenças dos suínos

Resumo

O Complexo de Doenças Respiratórias Suínas é um dos desafios sanitários da suinocultura intensiva, com destaque para Mycoplasma (M) hyopneumoniae e circovírus suíno tipo 2 (PCV-2). Ambas as coinfecções geram grandes perdas produtivas, e os protocolos vacinais atuais, embora reduzam os sinais clínicos e lesões, não previnem completamente a infecção e disseminação dos patógenos. O projeto visa avaliar a eficácia e resposta imune de diferentes protocolos vacinais, incluindo vacinas comerciais e uma nova vacina oral, com dose de reforço na fase de terminação. Serão selecionados 120 leitões de 21 dias, de granja certificada livre de M. hyopneumoniae. Esses serão divididos em 8 grupos, cada um submetido a diferentes protocolos de vacinação: G1: Leitões sem vacinação; G2: Leitões vacinados aos 25 dias contra M. hyopneumoniae e PCV-2; G3: Leitões vacinados aos 25 dias contra M. hyopneumoniae e PCV-2, revacinados para M. hyopneumoniae com a mesma vacina aos 65 dias; G4: Leitões vacinados aos 25 dias contra M. hyopneumoniae e PCV-2, revacinados aos 65 dias de idade contra M. hyopneumoniae com uma vacina distinta da inicial; G5: Leitões vacinados aos 25 dias contra M. hyopneumoniae e PCV-2, revacinados com ambas as vacinas aos 65 dias de idade; G6: Leitões vacinados aos 25 dias contra M. hyopneumoniae e PCV-2, revacinados aos 65 dias contra PCV-2; G7: Leitões vacinados aos 25 dias de idade contra M. hyopneumoniae e PCV-2, revacinados com vacina oral aos 65 dias de idade; G8: Leitões vacinados aos 25 dias contra M. hyopneumoniae com vacina oral e PCV-2, revacinados com vacina oral aos 65 dias de idade. Após 15 dias da segunda dose vacinal, todos serão desafiados com M. hyopneumoniae, pela via endotraqueal. O abate será realizado 45 dias após receberem a última dose do protocolo vacinal. Serão realizados exames físicos, pesagem e coleta de amostras biológicas, começando no dia da primeira vacinação (D0), quando serão coletadas amostras de sangue e suabes nasais e laríngeos. A avaliação clínica incluirá o monitoramento de tosse e a pesagem dos animais para calcular o ganho de peso diário (D15, D40, D55, D65, D75 e D85). Serão feitas coletas de sangue para análise das citocinas IFN-gamma, IL-6 e IL-10 por ELISA em D0, D3, D40, D43, D55 e D58. As mesmas citocinas serão analisadas no lavado traqueobrônquico (BALF). Amostras de sangue e suabes nasais serão coletados para detecção de IgG e IgA, respectivamente, nos dias D0, D15, D40, D55, D65, D75 e D85. O soro sanguíneo será utilizado para análise da viremia do PCV-2 por meio de qPCR. Proteínas de fase aguda serão avaliadas a partir do soro coletado 8, 24, 72 horas após a segunda vacinação. Após o desafio com M. hyopneumonie, suabes laríngeos serão colhidos nos dias D58, D65, D75 e D85 para avaliação da excreção do patógeno. As lesões pulmonares serão acompanhadas por tomografia computadorizada realizada em D54 e D83. Amostras de suabe nasal e BALF serão utilizadas para a análise da microbiota respiratória. A avaliação pelo Índice para Pneumonia e a coleta de fragmentos de pulmão, baço, linfonodos e do BALF será feita durante a necropsia dos animais. Amostras de pulmão serão utilizadas para avaliação da expressão das citocinas IFN-gamma, IL-6, IL-10, IL-17 e TNF-alpha. Fragmentos de linfonodos serão usados para detectar PCV-2. Amostras de pulmão passarão por análise histopatológica e qPCR para ambos os agentes. As análises avaliarão a eficácia das vacinas e sua influência nas respostas imunológicas. A normalidade das variáveis será verificada pelo teste de Shapiro-Wilk e Bartllett. Se os pressupostos forem atendidos, serão aplicados ANOVA e teste de Tukey para comparações múltiplas. Em caso de não normalidade, serão usados testes não-paramétricos (Kruskal-Wallis). A correlação entre variáveis quantitativas será analisada por Pearson ou Spearman, conforme os pressupostos. (AU)

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