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Hidrogel Ac2-26 modula a inflamação induzida por IL-1¿ por meio de vias regulatórias imunológicas e associadas a mastócitos em feridas diabéticas

Processo: 25/13214-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Sonia Maria Oliani
Beneficiário:Sonia Maria Oliani
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Diabetes mellitus  Cicatrização  Inflamação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:annexin A1 | diabetes | Il-1B | mast cell | Wound Healing | Inflamação

Resumo

A inflamação crônica e não resolutiva é um dos principais fatores que contribuem para a cicatrização prejudicada de feridas em indivíduos com diabetes. A anexina A1 (AnxA1), um mediador pró-resolução, e seu peptídeo mimético Ac2-26 demonstraram potencial terapêutico na modulação de respostas inflamatórias. Neste estudo, avaliamos os efeitos do hidrogel tópico de Ac2-26 em um modelo de ferida diabética induzida por estreptozotocina. O tratamento acelerou significativamente o fechamento das feridas, melhorou a arquitetura tecidual e reduziu a infiltração de leucócitos. A análise imuno-histoquímica revelou diminuição da acumulação de mastócitos e da expressão de IL-1¿ nas feridas tratadas. O perfil transcriptômico complementar demonstrou uma regulação negativa de genes pró-inflamatórios, incluindo Il1b e mediadores associados aos mastócitos, confirmando o efeito modulador do peptídeo sobre o ambiente imune da ferida. Evidências crescentes sugerem que a atividade desregulada dos mastócitos contribui para o aspecto inflamatório exacerbado e a reparação tecidual retardada observados nas feridas diabéticas. Em nosso modelo, o tratamento com hidrogel de Ac2-26 atenuou a expressão de IL-1¿, sugerindo regulação negativa indireta da ativação do inflamassoma NLRP3, potencialmente mediada pela modulação dos mastócitos - embora efeitos sobre outros tipos celulares no microambiente da ferida não possam ser descartados. Embora não seja possível estabelecer uma relação de causalidade definitiva, a integração dos dados histológicos e transcriptômicos destaca os mastócitos como contribuintes para a carga inflamatória mediada por IL-1¿ nas feridas diabéticas. Esses achados reforçam a capacidade imunomoduladora do Ac2-26 e seu potencial para restaurar vias de resolução em contextos de feridas crônicas, posicionando-o como um candidato promissor para o desenvolvimento terapêutico futuro. (AU)

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