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Emergência de Acinetobacter baumannii resistente a carbapênemicos, do Complexo Clonal 2, em diferentes hospitais de São Paulo, Brasil

Processo: 25/12799-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Carlos Henrique Camargo
Beneficiário:Carlos Henrique Camargo
Instituição Sede: Instituto Adolfo Lutz (IAL). Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):COVID-19  Resistência microbiana a medicamentos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:carbapenem resistance | Clonal Complex 2 | Covid-19 | hospital infection | Illumina sequencing | Resistência Antimicrobiana

Resumo

Acinetobacter baumannii resistente a carbapenêmicos (CRAB) é um patógeno comum prevalente em hospitais brasileiros. Em todo o mundo, a disseminação do CRAB está associada ao Complexo Clonal (CC) 2; na América do Sul, no entanto, CC 1, 15, 25 e 79 são os clones mais prevalentes. Em julho de 2020, nosso laboratório de referência recebeu os primeiros isolados de CC2 de um hospital de COVID-19 e, nos meses seguintes, esse clone foi detectado em outras 15 instituições brasileiras. Para entender a estrutura clonal desse patógeno emergente, caracterizamos 89 isolados por sequenciamento do genoma completo e testes de suscetibilidade antimicrobiana. O teste de disco difusão revelou resistência a todos os beta-lactâmicos, aminoglicosídeos, fluoroquinolonas, antagonistas da via do folato e tetraciclinas, mas suscetibilidade à polimixina B. A análise do resistoma identificou diversos genes de resistência antimicrobiana, incluindo blaOXA-23 e armA, conferindo resistência a beta-lactâmicos e aminoglicosídeos, respectivamente. A filogenia em escala fina baseada em polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) revelou que os isolados brasileiros de CRAB CC2 estavam intimamente relacionados, apresentando até 755 SNPs em comparação dois a dois. Não observamos subclones específicos do hospital, indicando múltiplas introduções e/ou disseminação inter-hospitalar. Este estudo relata a rápida chegada e disseminação de isolados de CRAB CC2 em vários hospitais, provavelmente impulsionados por deficiências de controle de infecção experimentadas durante a pandemia de COVID-19. (AU)

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