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TERAH-7: Inovação em Imunoterapia para Doenças Associadas ao HPV

Processo: 25/02916-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2027
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Luana Raposo de Melo Moraes Aps
Beneficiário:Luana Raposo de Melo Moraes Aps
Pesquisadores principais:
Bruna Felício Milazzotto Maldonado Porchia Ribeiro
Pesquisadores associados:Mariana de Oliveira Diniz
Vinculado ao auxílio:23/00545-9 - Produção em boas práticas e avaliação de segurança da proteína recombinante TERAH-7: um passo adiante no desenvolvimento tecnológico de uma vacina terapêutica contra o câncer do colo do útero causado pelo HPV, AP.PIPE
Assunto(s):Neoplasias  Infecções por Papillomavirus  Imunoterapia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | hpv | imunoterapia | Neoplasias | vacinas terapêuticas | Desenvolvimento de vacinas e imunoterapias

Resumo

Estima-se que 8 em cada 10 pessoas sejam infectadas pelo HPV ao longo da vida de forma assintomática. No entanto, infecções persistentes por esse vírus podem provocar alterações celulares que, quando localizadas no colo do útero, resultam em neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC). Essas lesões precursoras são frequentemente diagnosticadas em mulheres jovens entre 18 e 29 anos e, se não tratadas, podem evoluir para câncer do colo do útero, mais prevalente em mulheres entre 35 e 64 anos. Em 2022, o câncer do colo do útero foi o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres, com cerca de 660.000 novos casos, resultando em 350.000 mortes - 94% delas ocorrendo em países de baixa e média renda. Diante desse cenário, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou uma estratégia global para erradicar o câncer do colo do útero até 2130, destacando como um dos pilares a necessidade de um tratamento acessível e eficaz para 90% das pacientes. Atualmente, as opções terapêuticas incluem cirurgia, quimioterapia e radioterapia, que, apesar de serem amplamente utilizadas, apresentam limitações significativas, como efeitos adversos graves e baixa eficácia em estágios avançados da doença. A ImunoTera desenvolveu a TERAH-7, uma imunoterapia inovadora baseada na reprogramação ativa do sistema imunológico. Diferente de outras abordagens, a TERAH-7 incorpora um potente componente imunomodulador que ativa células do sistema imune, estimulando a resposta de linfócitos T capazes de reconhecer e eliminar células tumorais associadas ao HPV. Estudos pré-clínicos demonstraram sua eficácia, incluindo sinergia com a quimioterapia, prevenção de recidivas e metástases e capacidade de induzir a regressão de neoplasias em um estudo de prova de conceito clínica. Esta proposta tem como objetivo viabilizar a próxima fase do desenvolvimento da TERAH-7, avançando para a etapa de produção industrial, testes de segurança e eficácia, e a aprovação regulatória para a realização de estudos clínicos. Com essa iniciativa, a ImunoTera reafirma seu compromisso com a inovação na saúde, promovendo a nacionalização da cadeia produtiva de imunoterapias e impulsionando o desenvolvimento da biotecnologia no Brasil e no mundo. (AU)

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