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Etnologia do Gênero e da Sexualidade

Processo:24/18800-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2026
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2030
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Francisco Paolo Vieira Miguel
Beneficiário:Francisco Paolo Vieira Miguel
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Município da Instituição Sede:Campinas
Pesquisadores associados:B Camminga ; Isadora Lins França ; Marc Epprecht ; Maria Judite Mario Chipenembe
Assunto(s):África  Etnologia  Migrações  Relações de gênero  Sexualidade 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:África | Antropologia | Etnologia | migrações | Relações de gênero | Sexualidade | Gênero e Sexualidade

Resumo

Este projeto propõe a criação de uma nova linha de pesquisa no PPGAS/Unicamp, intitulada "Etnologia do Gênero e da Sexualidade". A iniciativa busca deslocar o foco tradicional da etnologia - frequentemente ancorado em sujeitos ou contextos específicos, como nas expressões "etnologia indígena", "africana" ou "melanésia" - para um tema transversal: o gênero e a sexualidade. A proposta parte da premissa de que a etnização e internacionalização, tanto teórica quanto empírica, dos estudos de gênero e sexualidade podem produzir contribuições inovadoras e ousadas. Cientificamente, o objetivo é fomentar uma produção antropológica brasileira que dialogue de maneira mais comparativa com regimes de gênero e sexualidade situados para além das fronteiras simbólicas do hemisfério ocidental - e, em particular, do Brasil urbano. A proposta será desenvolvida em dois eixos interconectados. O primeiro consiste na pesquisa etnográfica individual do pesquisador responsável sobre as mobilidades internacionais de pessoas LGBT moçambicanas, em articulação com grupos de pesquisa da Unicamp, Queen's University, University of Bristol e Universidade Eduardo Mondlane. O foco está nas experiências de migrantes e refugiados LGBT moçambicanos em trânsito por países como a África do Sul, buscando compreender como essas circulações reconfiguram percepções subjetivas e políticas desses sujeitos - em chave etnológica e comparativa com outros contextos africanos e globais. O segundo eixo parte do diagnóstico de que, embora pesquisas antropológicas brasileiras no campo de gênero e sexualidade tenham ampliado seus contextos empíricos para áreas interioranas do país, ainda mantêm diálogo limitado com etnografias contemporâneas produzidas em cenários não ocidentais. Assim, pretende-se não apenas aproximar os estudantes e pesquisadores da produção internacional nessa subárea, como também incentivar sua internacionalização por meio do financiamento de projetos de iniciação científica e de pós-graduação no Estado de São Paulo. (AU)

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