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Interfaces Neuro-Imuno-Metabólicas na Inflamação e Dor: Da Pulpite Dentária e Artrite às Neuropatias

Processo:25/15110-3
Modalidade de apoio:Auxílio Organização - Reunião Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2027
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Thiago Mattar Cunha
Beneficiário:Thiago Mattar Cunha
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Município da Instituição Sede:Ribeirão Preto
Assunto(s):Repetições palindrômicas curtas agrupadas e regularmente espaçadas  Dor  Inflamação  Metabolismo celular  Doenças do sistema nervoso 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crispr | Dor | Inflamação | metabolismo celular | neuro-imume | Neuropatia | Farmacologia da dor e inflamação

Resumo

Dor crônica e inflamação são características comuns de neuropatias, dor dentária, artrite e periodontite. No centro desses distúrbios está um eixo que integra neuroinflamação, reprogramação metabólica e nutrição (saúde intestinal/microbiota). Células imunes e neurais se comunicam por meio de citocinas, mediadores lipídicos e metabólitos que aumentam a sensibilidade nociceptiva e moldam a cicatrização e a evolução da doença. Macrófagos e células dendríticas contribuem para a dor neuropática por vias como CX3CR1 e quinurenina. Odontoblastos especializados detectam o frio por meio de canais iônicos TRPC5 polimodais que também respondem a mediadores inflamatórios. Assim, estímulos sensoriais como o frio não atuam apenas localmente: ao ativarem o tecido adiposo marrom, inserem-se profundamente na regulação metabólica sistêmica. A alimentação e a integridade intestinal modulam a dor e a inflamação: ácidos graxos de cadeia curta e catabólitos do triptofano produzidos pela microbiota regulam respostas imunes e alteram limiares de dor, enquanto a perda da barreira intestinal pode agravar a artrite. Processos inflamatórios na cavidade oral (periodontite) estão associados à artrite e ao aumento da dor por meio de armadilhas extracelulares de neutrófilos (NETs). Para investigar essas interações complexas, utilizamos expertises complementares e métodos avançados na FAU Erlangen-Nürnberg e na FMRP-USP Ribeirão Preto: imagem de Ca 2+ de alta resolução, modelos de organoides e organ-on-chip, edição por CRISPR, análises celulares avançadas e multi-ômicas integradas com rastreamento de isótopos estáveis. Por meio de dois workshops conjuntos (FMRP-USP-FAU), uniremos competências, aproximaremos pesquisadores em diferentes estágios da carreira e construiremos a base para projetos translacionais diversos voltados ao tratamento de distúrbios dolorosos e inflamatórios impulsionados por neuroinflamação e metabolismo. (AU)

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