As escolas americanas protestantes no brasil (1870/1930): trabalho feminino e co-educacao.

• Processo: 96/06430-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de março de 1997
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 1999
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Educação
• Pesquisador responsável: Jane Soares de Almeida
• Beneficiário: Jane Soares de Almeida
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Assunto(s): Formação de professores Escola normal
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Co-Educacao | Escola Normal | Escolas Americanas | Formacao De Professores | Magisterio Feminino

Resumo

O objetivo principal deste trabalho é o lineamento de novas perspectivas e posicionamentos perante a profissão docente feminina, representada pelo magistério primário. As escolas americanas protestantes que se radicaram no eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, em princípios do século, introduziram um tipo de organização escolar e trabalho docente, onde a co-educação e a atuação feminina eram relevantes. Essas instituições concorreram com as escolas mantidas pela Igreja Católica que perdia seu prestígio com as idéias republicanas e positivistas. O estudo da influência das escolas americanas protestantes na educação brasileira do período constitui-se numa vertente analítica a ser privilegiada, dado que os reformadores educacionais da época buscaram inspiração na realidade norte-americana para as inovações que introduziram no sistema de ensino brasileiro. Procura-se destacar prioritariamente o aspecto da formação de professores através das escolas normais. Além disso, buscam-se detectar a influência do movimento feminista norte-americano e um determinado imperialismo cultural que se expandia nas várias nações do mundo, entre elas o Brasil, através de intenções missionárias. (AU)