Perfil androgenico, lepitinemia e sensibilidade a insulina em homens jovens com diferentes composicoes corporais.

• Processo: 96/06780-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 1996
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 1998
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Antonio Roberto Chacra
• Beneficiário: Antonio Roberto Chacra
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Leptina Peptídeo C Obesidade Insulina
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Insulina | Leptina | Obesidade | Peptideo C | Pro-Insulina | Shbg

Resumo

As repercussões orgânicas decorrentes do estado de resistência à insulina já foram bem estabelecidas, especialmente no que se refere às complicações cardiovasculares. Várias situações clínicas cursam com resistência à insulina, sendo que a obesidade caracteriza-se por ser uma das mais prevalentes. Com o objetivo de estabelecer marcadores de resistência à insulina em homens jovens com diferentes composições corporais (obesos/magros), 40 indivíduos com idades compreendidas entre 25 e 35 anos serão estudados. Serão divididos em 2 grupos (obesos e magros) de 20 indivíduos cada, pareados pela idade. Todos serão submetidos ao teste oral de sobrecarga com glicose (75 gramas), com dosagens de insulina, pró-insulina, peptídeo C e glicose nos tempos zero e 2 horas. Será assim estimado o grau de sensibilidade à insulina. Será também avaliado o perfil androgênico caracterizado pelas dosagens de testosterona total e livre assim como da globulina carregadora de esteróides sexuais (SHBG). Na avaliação geral, além dos dados antropométricos, função renal, hepática e tireoidiana e perfil lipídico, será realizada a avaliação da composição corporal pelo Lunar-DEXA, estimando-se o percentual de gordura do corpo. O grau de sensibilidade à insulina será então correlacionado com o perfil androgênico e com os níveis de leptina (hormônio recentemente descrito e estritamente ligado ao tecido adiposo) em diferentes composições corporais, na tentativa do estabelecimento de marcadores de resistência à insulina. Caso se confirme a tese inicial, os indivíduos obesos apresentarão maior grau de resistência à insulina com alterações no perfil androgênico (redução da testosterona e da SHBG) e elevação dos níveis de leptina. Estas alterações poderão se caracterizar como marcadores precoces da resistência à insulina em uma população jovem, onde as medidas preventivas podem ser empregadas com sucesso. (AU)