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Efeitos do implante contraceptivo de etonogestrel sobre o sistema hemostático de mulheres hígidas

Processo: 03/08318-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2004
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2005
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Marcos Felipe Silva de Sa
Beneficiário:Marcos Felipe Silva de Sa
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCMRP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Anticoncepcionais orais  Tromboembolismo  Coagulação sanguínea 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Coagulacao | Contracepcao | Etonogestrel | Hemostasia | Implante | Progestagenios

Resumo

Vários estudos têm relacionado o uso dos contraceptivos orais combinados (COC's) a um risco maior para desenvolvimento tromboembolismo venoso. Esse risco foi primariamente associado ao componente estrogênico dos COC's de forma dose-dependente devido ao efeito pró-coagulante observado que é, de certa forma, compensado pelo aumento da fibrinólise provocado pelos próprios estrogênios. Apesar de evidências atribuírem diminuição da fibrinólise e maior resistência à proteína C adquirida aos progestagênios de terceira geração (desogestrel e gestodeno) quando associados ao etinilestradiol, não há explicação definitiva sobre o papel dos progestagênios isoladamente sobre a hemostasia. A literatura é escassa de publicações a respeito. Por isso, justificam-se novos estudos que avaliem o impacto do uso da contracepção progestagênica isolada sobre múltiplos parâmetros hemostáticos, auxiliando no conhecimento dos mecanismos envolvidos nos diferentes riscos para tromboembolismo venoso de acordo com o tipo de progestagênio utilizado e no esclarecimento da questão de que a alteração da hemostasia ocorria com o progestagênio simplesmente ou seria necessária a presença do estrogênio. O presente estudo tem como objetivo avaliar os efeitos do implante subdérmico de etonogestrel sobre o sistema hemostático de mulheres hígidas. O etonogestrel é o metabólito ativo do desogestrel e os resultados obtidos poderão facilitar a compreensão do papel dos progestagênios de terceira geração na hemostasia. Serão selecionadas 20 mulheres atendidas no ambulatório de Ginecologia Endocrinológica, com desejo de contracepção reversível de longa duração, entre 20 e 35 anos no momento da alocação e sem fatores de risco para contração hormonal. Serão dosados parâmetros hemostáticos de coagulação, anticoagulação e fibrinólise antes e após 1,3 e 6 meses da inserção do implante. (AU)

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