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Utilização de malha de manipulação do espectro solar e regulador de crescimento no cultivo de girassol ornamental, em ambiente protegido

Processo: 04/00069-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2004
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2005
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Engenharia Agrícola - Construções Rurais e Ambiência
Pesquisador responsável:Max José de Araujo Faria Junior
Beneficiário:Max José de Araujo Faria Junior
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia (FEIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Ilha Solteira. Ilha Solteira , SP, Brasil
Assunto(s):Floricultura  Plantas ornamentais  Girassol  Cultivo protegido  Reguladores de crescimento vegetal 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ambiencia | Ambiente Protegido | Arquitetura De Plantas | Hibisco | Material De Cobertura | Reguladores De Crescimento

Resumo

A floricultura brasileira passou a se destacar como atividade agrícola de importância econômica há mais de trinta anos. Foi na última década, porém, que realmente se verificou um crescimento significativo de produtos de floricultura e paisagismo, a partir da implementação de tecnologia de ponta nos vários elos da cadeia produtiva, propiciando uma taxa de crescimento de 15 a 20% ao ano. Estima-se que a área cultivada com flores esteja em torno de 4850 ha (80% a céu aberto e 20% e abrigos para cultivo protegido) e que o número de produtores no país esteja por volta 2.545, índices que indicam que a produção de flores está baseada em pequenas áreas. O faturamento total corresponde a cerca de R$ 322,3 milhões/ano, dos quais somente a produção do Estado de São Paulo é responsável por 74,5% (IBRAFLOR, 2002). Dentre as plantas produzidas, atualmente, no Brasil, encontra-se o girassol ornamental, obtido a partir do girassol granífero, que sofreu hibridação (SAKATA, 2000). Todavia, há poucos trabalhos na literatura que esclareçam as técnicas utilizadas em seu cultivo, uma vez que os híbridos ornamentais disponíveis no mercado não se diferenciam muito, em relação ao porte, das cultivares de girassol granífero (NEVES, 2003, 63p.). Esta condição pode não ser interessante para uma planta ornamental, principalmente no cultivo em vaso, pois a mesma perde seu valor comercial e, por isso, torna-se necessário a utilização de medidas que viabilizem um padrão estético aceitável, ou seja, que permitam a obtenção de plantas mais compactas. Dentre as possibilidades, encontra-se a produção do girassol ornamental em abrigos para cultivo protegido, em que são utilizados materiais de cobertura fotosseletivos, capazes de promover alteração no espectro de luz que alcança as plantas, de modo a interferir na fotobiologia da planta, resultando em redução em seu porte, sem prejuízos ao ciclo ou à qualidade final do produto. Outra alternativa, que já tem aplicação em várias espécies ornamentais e da qual, também, se pode lançar mão, refere-se ao uso de reguladores de crescimento. Porém, a definição ao produto e de doses adequadas deve ser tema de estudos criteriosos, de modo que se possa contar com indicações precisas aos produtores. Assim, desenvolveu-se o presente trabalho, com o intuito de avaliar o efeito de diferentes doses do regulador de crescimento paclobutrazol e do uso de tela plástica fotosseletiva sobre o desenvolvimento de plantas de girassol ornamental conduzido em vaso, em abrigo para cultivo protegido, bem como as modificações microclimáticas no abrigo, resultantes do uso da tela fotosseletiva. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
CAROLINE DE MOURA D'ANDRÉA MATEUS; JÚLIO CESAR BOGIANI; ALEXSANDER SELEGUINI; REGINA MARIA MONTEIRO DE CASTILHO; MAX JOSÉ DE ARAÚJO FARIA JUNIOR. Estratégias para redução de girassol ornamental para comercialização em vaso. Bragantia, v. 68, n. 3, p. 681-687, . (04/00069-1)