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Avaliacao da resposta imune sanguinea e secretoria a intimina alfa de epec veiculada atraves de lactococcus lactis transformado.

Processo: 04/04942-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2004
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2007
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Solange Barros Carbonare
Beneficiário:Solange Barros Carbonare
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Diarreia infantil  Intimina  Vacinas  Lactococcus lactis 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diarreia Infantil | Imunizacao Oral | Intimina | Lactococcus Lactis | Vacina

Resumo

Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) é o principal agente bacteriano causador de diarréia aguda infantil nos países em desenvolvimento. Entre os fatores de virulência mais relevantes encontra-se a intimina que é uma proteína de 94 kDa presente na membrana externa da bactéria e necessária para que haja a íntima adesão entre a EPEC e a célula do hospedeiro. Foram encontraram semelhanças nas intiminas de diferentes bactérias como EPEC, EHEC e outras bactérias enteropatogênicas causadoras de diarréia em humanos ou animais. A intimina tem-se mostrado um antígeno potente, uma vez que anticorpos reativos com a mesma estão presentes em soro e secreções da população vivendo em área endêmica. A importância de anticorpos anti-intimina na proteção contra a diarréia foi demonstrada tanto em estudos in vivo como in vitro. Entre voluntários norte-americanos, verificou-se que aqueles que apresentavam anticorpos anti-intimina não foram acometidos por diarréia quando desafiados com EPEC. No Laboratório de Imunologia de Mucosas, observamos que colostro pré-tratado contendo apenas anticorpos anti-intimina foi capaz de inibir fortemente a adesão de EPEC a células epiteliais humanas. Uma preparação vacinal à base de intimina veiculada por Lactococcus lactis foi desenvolvida num trabalho conjunto entre o Instituto de Ciências Biomédicas, Instituto Butantan e Nestlé Research Center, Nestec Ltd., Lausanne, Switzerland e já mostrou, em um estudo piloto, elevado poder imunogênico, quer por via subcutânea quer por via oral, em camundongos e coelhos. Em vista disso, o objetivo de nosso trabalho é avaliar a resposta imune em humanos após a vacinação oral com L. lactis transformado com um vetor de expressão clonado com fragmentos de intimino subtipo α. Numa primeira etapa, a vacina será testada em esquemas de imunização experimental de camundongos e coelhos, e a resposta imune humoral dos animais será avaliada in vitro e in vivo (sangue, fezes e colostro) e em testes de proteção. Encontrando-se resultados satisfatórios, onde seja observada a capacidade imunogênica da construção, numa segunda etapa a vacina será testada em adultos saudáveis, por administração oral e a resposta imune sangüínea e sérica será avaliada in vitro. Os resultados obtidos neste estudo servirão de base para a formulação de um esquema de imunização adequado para uso oral em crianças. (AU)

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