Dispositivos implantáveis para liberação prolongada de Dexametazona para o olho

• Processo: 06/56602-5
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2009
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Ricardo Azevedo Pontes de Carvalho
• Beneficiário: Ricardo Azevedo Pontes de Carvalho
• Empresa: 3T Biopolímeros Serviços de Pesquisa Ltda
• Município: São Paulo
• Bolsa(s) vinculada(s): 08/53091-5 - Dispositivos implantáveis para liberação prolongada de anti-inflamatórios para o olho, BP.PIPE; 08/10343-4 - Dispositivos Implantáveis para Liberação Prolongada de Dexametazona para o Olho, BP.TT
• Assunto(s): Oftalmopatias Farmacocinética Anti-inflamatórios Dispositivos e instrumentos médicos Dexametasona
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Anti Inflamatorios | Dispositivos Medicos | Farmacocineticos | Farmacologia Ocular | Farmacotecnia | Patologia Ocular

Resumo

Implantes para liberação controlada de drogas representam uma alternativa à administração sistêmica de drogas e podem localizar o efeito da droga num região do corpo. A barreira hemato-retiniana representa um obstáculo à penetração de drogas na retina e outros tecidos do segmento posterior do olho. Altas doses sistêmicas de antiinflamatórios são limitadas por efeitos colaterais sistêmicos. Injeções intraoculares e perioculares podem contornar esses problemas apesar de requererem procedimentos repetidos. As intraoculares perfuram o olho e, por isso, são associadas a riscas de perda visual por causa das complicações. As perioculares, embora menos invasivas, permitem que a maior parte da droga seja absorvida pelo tecido vascular periocular e uma pequena parte penetre a esclera, e, portanto têm efeito limitado. Um dispositivo de liberação unidirecional de drogas (DILUDD) faz-se necessário para orientar o gradiente de concentração da droga depositada periocularmente em direção ao olho, e impedir que o tecido periocular a absorva, ou que a droga lhe cause toxicidade ou irritação. Sua melhor analogia é a um adesivo transdérmico, porém implantável e selável à superfície escleral do olho. Vários estudos foram conduzidos para caracterizar e testar a hipótese de que o DILUDD prioriza a liberação de droga unidirecionalmente para o olho. Formulações de liberação lenta também foram testadas. Neste projeto, o objetivo principal é caracterizar a liberação in vitro de anti-inflamatórios através do uso de várias formulações constituídas por drogas incorporadas a polímeros. O objetivo final é ter produtos que sirvam para liberação de drogas para o olho por períodos de 3 meses a 2 anos. Combinações variadas de polímeros e métodos serão utilizadas para se alcançar os objetivos. (AU)